Soja recua em Chicago, enquanto milho e trigo estabilizam
O trigo iniciou o dia sem variações significativas na CBOT

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de grãos iniciou o dia com movimentações distintas entre soja, milho e trigo. A soja apresentou queda nos contratos mais próximos na Bolsa de Chicago (CBOT), com o vencimento de maio a US$ 1.010,25 por bushel (-0,50), pressionada pela grande oferta brasileira. No entanto, a quebra na safra argentina e a expectativa de maior demanda chinesa sustentam os preços no Brasil, onde a saca foi cotada a R$ 134,88 pelo CEPEA, registrando alta de 1,90% no dia e 0,34% no mês. No Paraguai, os contratos para maio fecharam em US$ 349,64 e para julho em US$ 355,15.
O milho também iniciou o dia em baixa na CBOT, com o contrato para maio cotado a US$ 460,75 por bushel (-4,50), impactado pela possibilidade de redução na demanda dos principais compradores americanos, como México e Canadá, devido às tarifas impostas pelos EUA. No Brasil, no entanto, os preços seguem em alta com preocupações sobre a Safrinha. O contrato na B3 subiu 0,42%, chegando a R$ 89,06, enquanto o CEPEA registrou R$ 89,88 por saca, uma valorização de 0,55% no dia e 2,73% no mês. No Paraguai, os contratos para março/abril ficaram em US$ 230 e para julho/setembro em US$ 175.
O trigo iniciou o dia sem variações significativas na CBOT, com o contrato para maio mantido a US$ 562,50 por bushel. O equilíbrio no mercado reflete fatores como a seca nos EUA e a menor oferta russa, contrabalançados pelas incertezas sobre a guerra tarifária dos EUA e seus possíveis impactos na inflação e no dólar. No Brasil, os preços seguem em alta. O CEPEA registrou R$ 1.520,74 no Paraná (+0,84% no dia e +1,24% no mês) e R$ 1.377,99 no Rio Grande do Sul (+1,55% no dia e +3,06% no mês). No Paraguai, os preços ficaram em US$ 235 para Campo 9 e US$ 268 no Oeste do Paraná.