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Abiarroz considera acertada a anulação de leilão de arroz e pede diálogo com governo

A Abiarroz defende uma revisão da política adotada pelo governo neste caso


Foto: Divulgação

A Associação Brasileira da Indústria do arroz (Abiarroz) considerou positiva e acertada a decisão do Governo Federal de anular o leilão de compra de arroz, realizado na semana passada. A entidade espera que este episódio sirva para fortalecer o diálogo com o setor orizícola nacional, buscando esclarecer mal-entendidos e injustiças que possam afetar a cadeia produtiva, desde os produtores até os consumidores.

A Abiarroz defende uma revisão da política adotada pelo governo neste caso. A associação alerta que intervenções sem diálogo construtivo com as partes envolvidas podem prejudicar a sustentabilidade do mercado, impactando negativamente tanto o consumidor final quanto a economia brasileira como um todo. A entidade garante o abastecimento de arroz de qualidade a preços justos, praticados dentro dos parâmetros do livre mercado.

"Respeitamos os papéis de todos os entes envolvidos e estamos abertos a um diálogo produtivo. Temos a certeza de que todos queremos preservar empregos e renda, desenvolver o país e garantir qualidade de vida à nossa população", afirmou a Abiarroz em nota oficial.

MAIS: 
O Governo Federal anulou o leilão realizado na semana passada para a compra de 263 mil toneladas de arroz importado. A medida foi tomada após a detecção de fragilidades nas empresas vencedoras e suspeitas de irregularidades no processo de licitação.

O leilão, ocorrido na última quinta-feira (6), resultou em um preço médio de R$ 25 por saco de arroz de 5 quilos. A decisão de importar arroz foi rápida, após o início das enchentes no Rio Grande do Sul, um estado crucial para o fornecimento do grão no país.

O cancelamento do leilão gerou preocupações sobre a disponibilidade e o preço do arroz no mercado interno. Ainda na terça-feira, o secretário de Política Agrícola do Mapa, Neri Geller, pediu demissão devido a suspeitas de conflito de interesse. A informação foi confirmada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que aceitou a demissão. Geller justificou que a sociedade de seu filho com a corretora envolvida no leilão foi estabelecida antes de ele assumir o cargo de secretário.

 

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