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AC: Após inspeção, matadouro de Manoel Urbano tem atividades suspensas

A ação do MPE e do Idaf suspendeu as atividades no abatedouro municipal de Manoel Urbano



O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) realizou, na última terça-feira, 20, a pedido da Promotoria de Justiça do município de Manoel Urbano, uma vistoria técnica no matadouro municipal. O encontro teve por finalidade a suspensão dos serviços de abate de bovinos no estabelecimento.

Além do apoio técnico do Idaf, o promotor do município, Carlos Pescador, solicitou a presença do prefeito empossado, Tanízio Sá, que assumirá a cidade a partir de janeiro para que ele tomasse ciência da situação do local.

“Depois de uma visita que realizei naquele estabelecimento, constatei que ali, não tem as mínimas condições de higiene para o abate de bovinos. O que estamos fazendo é um bem para a população que está comendo uma carne sem condições nenhuma de consumo”, disse o promotor de justiça Carlos Pescador.

O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo de Queiroz, falou da parceria entre o MP e o Idaf, que segundo ele, buscam o bem estar da população. “O que queremos é que o consumidor possa comprar e consumir uma carne de qualidade. Foi nesse sentido, que nossa equipe resolveu, a partir de hoje, suspender a emissão de Guia de Transporte Animal (GTA) para o abate de bovinos ao matadouro municipal de Manoel Urbano”, comentou o diretor-presidente.

Segundo o gerente de Inspeção Animal, médico veterinário, André Luís, o relatório técnico dos veterinários do Idaf deixa claro que o local não poderá mais funcionar como abatedouro de animais. “O local não oferece condições nenhuma de higiene para o abate de bovinos. Nossa decisão é acertada, ainda mais, quando temos o total apoio do MP do município”, disse.

O médico veterinário, José Barbosa, gerente de Defesa Animal, lembrou que em 2013 a equipe do Idaf foi até o abatedouro e realizou uma vistoria apresentando ao prefeito da época os problemas encontrados. “O gestor da época se comprometeu a fazer os ajustes necessários e até hoje, três anos depois, nenhuma atitude foi tomada. Por isso resolvemos suspender todos e quaisquer serviços de abate bovino nesse estabelecimento”.

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