Milho misto na B3: Confira

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou de forma mista com dólar em queda e avanço da colheita da primeira safra, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “As cotações da B3 sentiram a pressão da cotação do dólar, que está caindo e limitando a exportação. Chicago subindo por outro lado evita maiores perdas em um momento em que a colheita da primeira safra de milho se equiparou com o ano anterior e reduz a pressão da indústria em novas compras”, comenta.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia. “O vencimento de março/25 foi de R$ 80,74 apresentando alta de R$ 0,26 no dia, alta de R$ 2,17 na semana; maio/25 fechou a R$ 76,95, baixa de R$ -0,02 no dia, baixa e R$ -0,55 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,90, alta de R$ 0,10 no dia e alta de R$ -0,12 na semana”, completa.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com demanda ativa pelo grão norte-americano. “A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,16 % ou $ 5,75 cents/bushel a $ 502,00. A cotação para maio, fechou em alta de 1,38 % ou $ 7,00 cents/bushel a $ 515,75”, indica.

“O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações completaram a quarta sessão em alta, firmadas na demanda ativa do grão americano. As inspeções semanais para exportação subiram 18,91% no comparativo semanal. As 1.611.469 toneladas de milho destinadas para outros países foram acima do projetado pelo mercado para o período. O atraso no plantio do milho safrinha no Brasil também colaborou para a alta. Apesar do milho 1ª safra estar em ritmo de colheita compatível com o ano anterior, 80% do volume do grão brasileiro vem da safrinha, que está 10 pontos percentuais atrasada em relação a 2024 e com a janela ideal de plantio reduzindo”, conclui.