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Estudantes brasileiros estudarão inovação aberta no agro

"Temos aplicado em nossos projetos as tecnologias mais atuais"


"As escolas de negócios em geral têm dificuldade em se aproximar do universo do agro" "As escolas de negócios em geral têm dificuldade em se aproximar do universo do agro" - Foto: Pixabay

A Agrocare, entidade formada por alunos do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, firmou uma parceria com a consultoria de transformação digital Treesales. Juntos, criaram um grupo de estudos para analisar o ambiente de inovação aberta no agronegócio brasileiro, focando no ecossistema da Área 51, um hub de inovação que reúne 34 empresas no interior paulista. A Treesales aposta na criatividade e liberdade de pensamento dos jovens para trazer insights e fomentar soluções inovadoras.

“Temos aplicado em nossos projetos as tecnologias mais atuais como cloud computing, Inteligência Artificial e de Indústria 4.0. E recentemente agregamos ao grupo uma empresa especialista em design para trabalhar futures thinking", lembra o CEO da Treesales, Luciano Fernandes. “Com os alunos de uma das principais escolas de negócios do Brasil vemos a oportunidade de oxigenar ainda mais o agronegócio brasileiro com inovação e novas oportunidades de transformação. Mas, principalmente, ajudando a formar líderes para o futuro do setor”, completa Fernandes.

O grupo, mentoreado pelo professor Marcos Fava Neves da FEA-RP, é composto por nove estudantes de graduação dos cursos de Finanças e Negócios, Administração, Ciências Contábeis e Economia da FEA-RP, além de um aluno da Faculdade de Direito de Ribeirão Preto. A primeira atividade será uma imersão em conteúdos acadêmicos sobre inovação aberta. Ao longo de quatro meses de estudos, uma das etapas mais valiosas será a realização de entrevistas com lideranças e representantes das empresas do agronegócio ligadas à Área 51.

"As escolas de negócios em geral têm dificuldade em se aproximar do universo do agro, que é a principal força econômica do Brasil e demanda cada vez mais mão de obra qualificada. Projetos como este, que levam a experiência e as necessidades do segmento para a universidade ao mesmo tempo que ajudam a integrar estudantes à realidade do setor, são muito bem-vindos. O agro está nas mesas, na roupa e na energia e precisa estar nas cabeças que pensam o Brasil", completa o professor Fava Neves.
 

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