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Mercado de créditos de carbono: agricultura pode lucrar com sustentabilidade

Na terça-feira (19), a Câmara dos Deputados aprovou o PL 182/2024



Foto: Canva

O mercado de créditos de carbono está se consolidando como uma oportunidade rentável para produtores rurais brasileiros que adotam práticas sustentáveis em suas propriedades. Com a crescente demanda por soluções que reduzam emissões de gases do efeito estufa, iniciativas como o plantio direto, o uso de bioinsumos e o manejo adequado do solo têm gerado resultados positivos para o meio ambiente e para o bolso do agricultor.

Especialistas afirmam que o Brasil, com sua vasta área agrícola, possui um enorme potencial para se tornar líder na comercialização de créditos de carbono, especialmente com o avanço de tecnologias de medição e certificação.  A adoção dessas práticas ainda enfrenta desafios, como a necessidade de capacitação e investimentos iniciais. Contudo, iniciativas públicas e privadas estão disponibilizando recursos e programas de incentivo para acelerar essa transição.

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Na terça-feira (19), a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 182/2024, com 336 votos a favor e 38 contra. A proposta visa contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, consolidando o mercado de carbono no país. 

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) teve papel fundamental na garantia de proteções para os produtores rurais, que possuem ativos ambientais em suas propriedades e podem gerar créditos de carbono. A FPA também assegurou a proibição da venda antecipada de créditos em programas jurisdicionais relacionados a áreas privadas.

A bancada da FPA trabalhou para garantir que os produtores possam constituir e vender créditos de carbono em programas privados, promovendo uma economia verde que beneficie o setor agropecuário. Pedro Lupion (PP-PR), presidente da FPA, destacou que o mercado de carbono deve ser uma oportunidade para o produtor rural, criando uma nova fonte de renda e ao mesmo tempo contribuindo para a preservação ambiental.

O deputado Aliel Machado (PV-PR), relator do projeto, ressaltou a importância do diálogo com a FPA para garantir um texto que respeite a propriedade privada, ao mesmo tempo em que promove avanços tecnológicos e ambientais. A proposta agora segue para sanção presidencial, podendo representar uma importante conquista para a sustentabilidade e a agricultura no Brasil.

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