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Uso de defensivos no trigo exige manejo estratégico para evitar resistência de pragas e doenças

Resistência a defensivos desafia controle de pragas e doenças no trigo



Foto: Divulgação

A produção de trigo no Brasil depende do uso de defensivos agrícolas para garantir a sanidade das lavouras e evitar perdas causadas por pragas e doenças. No entanto, o manejo inadequado e a aplicação frequente dos mesmos produtos têm favorecido o surgimento de resistência em agentes como fungos e insetos, tornando o controle cada vez mais desafiador para os produtores.

Entre os principais problemas fitossanitários enfrentados na cultura do trigo, destacam-se a brusone, a ferrugem e o oídio. Essas doenças, impulsionadas por condições climáticas favoráveis, exigem a aplicação de fungicidas para evitar a queda na produtividade. No entanto, a repetição de moléculas com o mesmo modo de ação tem reduzido a eficácia dos produtos disponíveis no mercado.

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Além das doenças, pragas como pulgões e lagartas também representam riscos para as lavouras. O uso contínuo de inseticidas específicos pode levar à seleção de populações mais resistentes, dificultando o controle e aumentando os custos de produção.

Para evitar esses problemas, produtores precisam diversificar estratégias de manejo, incluindo a rotação de princípios ativos, a adoção de medidas preventivas e a busca por tecnologias que reduzam a dependência de defensivos químicos. O desafio está em equilibrar a necessidade de proteger a lavoura sem comprometer a sustentabilidade da produção.

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