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Empresas brasileiras enfrentam desafios na adoção de normas ESG, aponta pesquisa

47% das empresas no Brasil enfrentam dificuldades na definição de indicadores



Foto: Canva

Uma pesquisa da RSM, revelou que 65% das empresas brasileiras ainda não estão prontas para implementar as normas internacionais IFRS S1 e S2. Essas diretrizes, que exigem maior transparência na divulgação de informações sobre sustentabilidade e riscos climáticos, serão obrigatórias para companhias de capital aberto a partir de 2026.

Segundo Frederico Franco, especialista em Auditoria e Compliance e colunista do Agrolink, as normas IFRS funcionam como um "manual" global para padronizar a forma como as empresas reportam suas práticas ambientais. "O grande diferencial dessas regras é que os dados divulgados serão auditados e integrados aos relatórios financeiros, aumentando a confiabilidade das informações e reduzindo o risco de greenwashing", explica.

Além da falta de preparo, 47% das empresas no Brasil enfrentam dificuldades na definição de indicadores de desempenho (KPIs) e na supervisão das práticas ESG. Hoje, muitas organizações utilizam o método GRI (Global Reporting Initiative), que, segundo especialistas, permite relatórios pouco transparentes e pode mascarar dados ambientais. Com a adoção obrigatória das IFRS S1 e S2, as informações precisarão ser comprovadas e auditadas, tornando a comunicação sobre sustentabilidade mais rigorosa e confiável para investidores e o mercado.

 

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