Podridão amarga
(Colletotrichum fructicola) Culturas Afetadas:
Maçã
Colletotrichum fructicola é a principal espécie causadora de podridão amarga da macieira e da manha foliar de Glomerella no sul do Brasil, e PA no Uruguai.
Danos
Os frutos podem ser infectados logo após a queda das pétalas. No início, observa-se um pequena mancha de 2 a 3 mm de diâmetro, de coloração parda ou marrom-clara. A mancha evolui, aumentando de tamanho ao mesmo tempo que se aprofunda na polpa da fruta. Quando a mancha se aproxima dos 2 cm de diâmetro, observa-se uma depressão interna da lesão com bordos elevados. Sempre que ocorrem condições favoráveis de temperatura e umidade, surgem, em círculos concêntricos, numerosos acérvulos de C. gloeosporioides. Os frutos atacados caem com facilidade e é freqüente o apodrecimento em pré-colheita e durante o armazenamento.
Os ramos também são atacados, onde são formadas lesões semelhantes às do fruto. Ramos jovens são mais suscetíveis e, quando severamente atacados, podem apresentar fendilhamento e, às vezes, exsudação de goma. Lesões nos ramos são importantes como fonte de inóculo para o ataque posterior dos frutos.
Manchas foliares, causadas inicialmente por tipos periteciais, não são comuns, porém podem ocorrer em condições úmidas e quentes. Neste caso observam-se lesões pequenas, de coloração avermelhada, que tornam-se irregulares, marrons, de 0,5 a 1,5 mm de diâmetro. Folhas severamente infectadas podem cair. Manchas foliares associadas a conídios são usualmente circulares e medem 1 a 2 cm de diâmetro.
Controle
Recomenda-se o uso de produtos registrados para a cultura.