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Veto ao produto americano causa perdas de US$ 1 bilhão


Os EUA podem entrar com reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC) se a China não suspender a proibição imposta às importações norte-americanas de oleaginosas que foram de US$ 1 bilhão, no passado, disse Ann Veneman, secretária da Agricultura.

Veneman disse que se preparava para expressar a "séria preocupação" dos Estados Unidos sobre a medida adotada pela China, na reunião com a ministra da Agricultura chinesa, Du Qinglin. O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, John Snow, pode levantar a questão na próxima semana na sua visita à China, declarou Veneman aos repórteres, em Washington.

A proibição não "se baseia em argumentos científicos", disse Veneman. Embora Du não supervisione as agências responsáveis pela medida adotada pela China, tem a expectativa de que o ministério vá "levar uma forte mensagem" de volta a Pequim sobre as conseqüências da não revogação do veto.

A China, maior importadora mundial de soja, paralisou os embarques de soja da Cargill, Bunge e de outras companhias das Américas no início deste mês. A proibição pode impedir que as importações de soja alcancem as previsões de US$ 3,5 bilhões. Ela segue-se ao adiamento da emissão de autorizações que causaram um acúmulo de navios nos portos que estavam esperando para descarregar o grão.

"Os esforços da China para gerenciar o comércio adotando medidas contra empresas específicas não é uma forma correta de tratar da questão", disse Gary Blumenthal, presidente da World Perspectives.

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