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Vendas de sistemas fotovoltaicos podem aumentar

“No futuro não vai existir energia mais barata e acessível do que a solar"



Foto: Divulgação

Os preços do polissilício, a principal matéria-prima na produção de painéis solares, experimentaram uma queda significativa de 58% em junho em comparação com fevereiro deste ano. De acordo com um relatório da consultoria Grenner, o valor dessa matéria-prima diminuiu de US$30,80/kg em fevereiro para US$12,62/kg na primeira semana de junho.

O relatório confirma a queda nos preços do polissilício e explica que essa redução já era prevista por especialistas desde o início do ano. A queda foi impulsionada pelo excesso de oferta de silício policristalino, resultado do aumento da capacidade produtiva na China e do aumento nos níveis de estoque. Vale ressaltar que o preço do silício representa aproximadamente 60% do custo dos módulos fotovoltaicos, que por sua vez correspondem a cerca de 38% a 50% do preço final de um sistema fotovoltaico.

O CEO da Solarprime, Mário Campo Grande, prevê uma queda significativa no preço dos sistemas fotovoltaicos devido à redução dos custos e ao desenvolvimento de novas tecnologias. Ele afirma que a energia solar será a forma mais barata e acessível no futuro, com uma tendência de queda nos preços dos painéis solares. Além da diminuição do uso de silício, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para produção das placas ou mesmo sua substituição. Isso contribuirá para tornar a energia solar mais viável economicamente.

“No futuro não vai existir energia mais barata e acessível do que a solar. Este é só o primeiro passo. A redução nos custos dos sistemas está muito forte. Há 10 anos, por exemplo, o custo watt dos painéis na China era quase U$1,00. Ano passado, fechou em U$0,26 o custo watt. Neste momento, já se encontra a em U$0,20. A tendência de queda é latente por outro motivo, além da redução do valor na aplicação do silício: novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para diminuição do seu uso para produção das placas ou mesmo sua substituição”, explica Campo Grande.

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