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Vem aí mais ou menos soja?

No contexto do milho, devido a atrasos, replantios e incertezas climáticas, muitos produtores optaram por evitar riscos


Foto: Expodireto Cotrijal

A AgResource Brasil, ligada à AgResource Company dos Estados Unidos, revisou as projeções de produção de soja e milho para o ciclo 2023/2024 em dezembro. A atualização reflete as altas temperaturas persistentes e a irregularidade nas regiões de chuvas em várias, acompanhadas por relatos de replantio, maturação precoce das plantas, aumento de áreas cultivadas pelos produtores e outros desafios já enfrentados ou previstos.

“Além disto, nos dias 28 a 30/11, percorremos o Mato Grosso do Sul, saindo de Campo Grande, passando por cidades de extrema relevância no estado e por regiões do Goiás.  Em novembro a diferença em relação à CONAB era de -3,66%, em 156,08 milhões de toneladas (MMT) estimados pela AgResource Brasil. Para o mês de dezembro, a empresa projeta uma queda para 155,44 MMT conforme gráfico abaixo, ou uma produção agora estimada em -4% em relação ao número da CONAB de novembro”, indica a entidade.

Em dezembro, a AgResource Brasil planeja revisitar o estado de Goiás e outras cidades em partes de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. No início do próximo ano, a equipe global da empresa e parceiros convidados dirigirão suas atividades para o estado do Mato Grosso. 

No contexto do milho, devido a atrasos, replantios e incertezas climáticas, muitos produtores optaram por evitar riscos, apesar dos preços atrativos. A AgResource revisou suas projeções de produção de milho em dezembro, prevendo uma redução para 120,12 milhões de toneladas, representando -3,38 milhões de toneladas em relação à última projeção de novembro, que era de 123,50 milhões de toneladas.

“Como foi dito no Press Release de novembro, ainda é uma grande safra e o segundo maior número de produção, mas ficava evidente que as afirmativas da empresa, desde o início das nossas publicações sobre a safra atual, de que uma safra +160 MMT era otimismo exagerado diante dos modelos que se apresentavam e que de fato ocorreram. 

Relatos de Norte a Sul do país seguem ainda projetando que esse número possa ser reduzido ainda mais à medida que as colheitadeiras entrem em operação. Parece jogo de final de campeonato, e o tempo urge e continua pressionando o quadro de oferta e demanda do Brasil”, conclui.
 

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