Foto: Pixabay
No decorrer desta semana, as chuvas deverão ser recorrentes em alguns setores do Brasil, como no leste do Nordeste, oeste da região Norte e na região Sul. Por outro lado, a parcela central do país enfrenta uma sequência de dias secos e temperaturas muito elevadas.
As chuvas na região Sul, atuam desde o começo da semana, na forma de uma frente fria. As instabilidade vem e vão ao longo do período, com o reforço de algumas áreas de baixa pressão. A previsão indica volumes de até 85 mm em algumas áreas.
Clique aqui e acesse AGROTEMPO.
O leste do Nordeste, mesmo se aproximando do final da quadra chuvosa, terá uma semana de chuvas intermitentes, beneficiando as regiões de cana-de-açúcar com um bom suprimento de umidade.
Já para regiões como São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, oeste da Bahia, sul do Maranhão e Piauí, a previsão é de tempo predominantemente seco e quente, o que diminui a umidade do solo progressivamente.
Em resumo, as temperaturas apresentarão contraste notável: intenso calor na região central e clima mais ameno no Sul, sem previsão de geadas nas áreas tradicionalmente mais frias.
Sul
A atuação de uma frente fria, seguida de sistemas de baixa pressão, manterá a semana chuvosa na região Sul. Áreas entre a metade norte do Rio Grande do Sul e sul do Paraná devem registrar chuvas recorrentes, com volumes entre os 50 e 60 mm. Pontualmente os registros podem superar a marca dos 86 mm, como na grande região de Florianópolis. Esse período úmido traz limitações no avanço da colheita do milho, uma vez que o plantio do trigo foi finalizado. Em relação às temperaturas, haverá uma grande variação com períodos mais frescos e períodos mais quentes, com sinalização para atuação de uma massa de ar mais frio a partir do dia 13, mas sem pressão por geadas.
Sudeste
O avanço de algumas frentes frias sobre a região leva a condições de chuva em áreas do sul e leste. Por outro lado, o interior do sudeste segue com a atuação da massa de ar quente e seco – associada a uma região de alta pressão, que impede a formação das nuvens carregadas. O tempo seco favorece o avanço das operações de colheita, mas vem trazendo restrições hídricas para as lavouras semeadas no final da janela de plantio. Algumas áreas de café, do leste de Minas e Espírito Santo podem enfrentar alguns períodos mais úmidos. Além disso, em praticamente todo o período as temperaturas ficam acima da média hist?orica.
Centro-Oeste
A atuação de uma alta pressão – típica da região e da época do ano – mantém as condições de tempo seco no leste do Mato Grosso, Goiás e nordeste do Mato Grosso do Sul. A exceção é a chance para chuvas fracas e pontuais em áreas do oeste e sul da região como em Aripuanã (MT) e Iguatemi (MS). Apesar disso, as chances para esses volumes ocorrerem são relativamente baixas, sobretudo no Mato Grosso.
Nordeste
As chuvas devem retornar para o leste da região na forma de pancadas irregulares e intermitentes, mantendo uma boa disponibilidade de umidade para setores do Recôncavo Baiano, SEALBA, e leste de Pernambuco, favorecendo a região açucareira da região.Por outro lado, áreas do interior do nordeste como no oeste da Bahia, sul do Maranhão e sul do Piauí, o predomínio é de tempo seco.
Norte
A perspectiva dessa semana é o retorno das chuvas um pouco mais abrangentes em áreas do oeste da região norte, como no Acre e em Rondônia, favorecendo a reposição de umidade em algumas áreas. Contudo, essas chuvas podem interromper as operações de colheita do café em Rondônia. Apesar das chuvas, o tempo segue muito seco sobre o Tocantins o que vem reduzindo paulatinamente a disponibilidade de água no solo.
Material elaborado pelo metereologista, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete
