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Uso de farelo de soja no Vietnã está em alta

As importações de soja para 2023-24 são estimadas em 2,25 milhões de toneladas


A produção doméstica de soja do Vietnã é pequena A produção doméstica de soja do Vietnã é pequena - Foto: Divulgação

Uma economia em recuperação no Vietnã verá o país aumentar seu consumo de farelo de soja para uso em ração para 5,85 milhões de toneladas durante a campanha de comercialização de 2023-24, o que representaria um acréscimo de 200.000 toneladas em relação ao ano anterior, e até uma projeção de 6 milhões de toneladas em 2024-25, de acordo com um relatório do Serviço Agrícola Estrangeiro (FAS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

O relatório da Rede Global de Informação Agrícola (GAIN) de 28 de março previu um aumento nas importações de soja em 2023-24 e 2024-25, tanto para esmagamento quanto para uso alimentar, enquanto as importações de farelo de soja deverão cair de 4,9 milhões para 4,7 milhões de toneladas devido ao aumento da capacidade de esmagamento doméstica em 2024-25.

As importações de soja para 2023-24 são estimadas em 2,25 milhões de toneladas e 2,5 milhões de toneladas na campanha de comercialização seguinte. Isso reflete a capacidade adicional projetada da nova instalação de britagem no sul e o aumento da capacidade dos britadores existentes no sul e no norte.

De acordo com a Alfândega do Vietnã, as importações de soja do país em 31 de dezembro de 2023 atingiram 1,86 milhões de toneladas, disse a FAS, permanecendo estáveis em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Brasil foi o maior exportador de soja, com 53,1% do mercado, e os Estados Unidos detiveram 36,5%.

A produção doméstica de soja do Vietnã é pequena e está diminuindo, com 45.000 toneladas estimadas para 2023-24 e 42.000 projetadas para 2024-25 em uma área plantada de 28.000 e 26.500 hectares, respectivamente.

“Este declínio a longo prazo deve-se ao fato de a produção nacional ser menos competitiva em comparação com a soja importada, levando os agricultores locais a mudarem para culturas mais lucrativas, como frutas e vegetais”, afirmou a FAS.

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