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Usinas priorizam mercado de açúcar

O volume acumulado de açúcar produzido na safra atual (23/24) até outubro já supera a produção do ciclo anterior (22/23)



Foto: Pixabay

Apesar do aumento no consumo de etanol no mercado interno brasileiro em 2023, as usinas têm priorizado a produção de açúcar devido aos preços mais elevados dessa commodity. O analista Marcelo Di Bonifácio, da StoneX, destaca que as usinas estão escolhendo o açúcar, uma vez que os preços se consolidaram acima de US$ 0,26 e buscam estabilidade em US$ 0,27.

O volume acumulado de açúcar produzido na safra atual (23/24) até outubro já supera a produção do ciclo anterior (22/23), indicando uma safra focada na maximização do mix em favor do açúcar. Prevê-se que essa tendência continue em 2024/2025, dado que não há expectativa de entrada de oferta de outros países, com o Brasil liderando tanto a produção quanto as exportações de açúcar.

“O acumulado de açúcar produzido na safra atual (23/24) até outubro já é maior que todo ciclo anterior (22/23), e ainda temos mais cinco meses até o fim da safra 23/24 em abril, sem contar com a entressafra. Dessa forma, temos uma safra de maximização do mix em favor do açúcar, que deve continuar em 2024/2025 porque não há perspectiva para entrada de oferta de outros países, com o Brasil liderando a produção e as exportações do açúcar”, explica.

Devido ao aumento na produção de açúcar no Brasil, é esperado que a produção de etanol diminua. No entanto, não há garantia de preços mais altos para o biocombustível. O etanol de milho está ganhando destaque, com significativos investimentos no Centro-Oeste, indicando uma possível ampliação de sua participação na cadeia de biocombustíveis, à medida que a cana se concentra mais na produção de açúcar.

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