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USDA revisa produção de soja para baixo

No Brasil, a produção de soja deve permanecer estável em 169 milhões de toneladas



Nos Estados Unidos, a produção de soja foi ajustada de 124,81 milhões de toneladas Nos Estados Unidos, a produção de soja foi ajustada de 124,81 milhões de toneladas - Foto: Pixabay

O último relatório de oferta e demanda de produtos agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado em outubro, apresentou atualizações importantes para o mercado global, com destaque para a soja. Em nível mundial, a expectativa de produção total de soja caiu ligeiramente, passando de 429,20 milhões de toneladas em setembro para 428,92 milhões de toneladas em outubro. Os estoques finais, no entanto, aumentaram de 134,58 milhões para 134,65 milhões de toneladas, sinalizando um leve ajuste positivo.

No Brasil, a produção de soja deve permanecer estável em 169 milhões de toneladas, conforme registrado nos relatórios de setembro e outubro. No entanto, os dados de estoques finais subiram ligeiramente de 33,92 milhões para 34,01 milhões de toneladas, mantendo as exportações em 169 milhões de toneladas. Esse cenário indica que o Brasil mantém uma posição sólida como um dos maiores exportadores globais de soja.

Nos Estados Unidos, a produção de soja foi ajustada de 124,81 milhões de toneladas em setembro para 124,70 milhões de toneladas em outubro, enquanto a produtividade diminuiu para 59,5 sacas por hectare. Os estoques finais permaneceram inalterados em 14,97 milhões de toneladas, assim como as exportações e esmagamento, que se mantiveram em 50,35 milhões e 66 milhões de toneladas, respectivamente.

A Argentina, outro player importante no mercado de soja, teve um leve aumento nos estoques finais, que passaram de 29,25 milhões para 29,35 milhões de toneladas, enquanto a produção e as exportações se mantiveram estáveis em 51 milhões e 4,5 milhões de toneladas, respectivamente.

Por fim, na China, a produção de soja não sofreu alterações, permanecendo em 20,7 milhões de toneladas entre setembro e outubro. No entanto, os estoques finais subiram de 45,68 milhões para 46,01 milhões de toneladas, com as importações mantendo-se estáveis em 109 milhões de toneladas, destacando a constante demanda chinesa pelo grão.
 

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