A produção global foi analisada pelo USDA - Foto: Nadia Borges
Relatório de Oferta e Demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de dezembro trouxe revisões importantes no balanço global de milho. A produção mundial foi ajustada de 1,219,40 bilhão de toneladas em novembro para 1,217,89 bilhão de toneladas, uma redução de 1,51 milhão de toneladas. Os estoques finais globais também sofreram queda significativa, passando de 304,4 milhões para 296,44 milhões de toneladas.
No Brasil, o USDA manteve as projeções de produção em 127 milhões de toneladas, com estoques finais estáveis em 2,84 milhões de toneladas. As exportações brasileiras também permaneceram inalteradas, totalizando 48 milhões de toneladas.
Nos Estados Unidos, maior produtor mundial, a produção de milho ficou inalterada em 384,64 milhões de toneladas, assim como a produtividade, estimada em 191,55 sacas por hectare. No entanto, os estoques finais foram reduzidos de 49,23 milhões para 44,15 milhões de toneladas. As exportações foram revisadas para cima, subindo de 59,06 milhões para 62,87 milhões de toneladas, enquanto o uso para etanol foi ajustado de 138,44 milhões para 139,71 milhões de toneladas.
A Argentina manteve as projeções de produção em 51 milhões de toneladas, com estoques finais estáveis em 2,79 milhões de toneladas. As exportações do país também não sofreram alterações, permanecendo em 36 milhões de toneladas.
Por fim, na Ucrânia, a produção foi revisada levemente para cima, de 26,20 milhões para 26,50 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais subiram de 630 mil para 640 mil toneladas. As exportações do país se mantiveram em 23 milhões de toneladas, em meio a dificuldades logísticas devido ao conflito em curso.
