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USDA: revisão histórica na safra de algodão brasileiro

Relatório também destaca mudanças geográficas e temporais na produção de algodão brasileiro  



Foto: Pixabay

De acordo com o mais recente relatório da Produção Agrícola Mundial realizado pelo (USDA), a produção de algodão no Brasil da safra 2023/24 registra um significativo aumento. O relatório também destaca mudanças geográficas e temporais na produção de algodão brasileiro  ao longo das últimas duas décadas e meia.

Ao longo dos últimos 25 anos, uma grande parte da produção de algodão no Brasil mudou geograficamente. Na revisão para a safra 2023/24, aproximadamente 70% da produção de algodão foi cultivada no estado do Mato Grosso, onde é principalmente cultivado como uma segunda safra após a colheita da soja.

O deslocamento geográfico na produção de algodão do Sudeste para o Centro-Oeste resultou em uma mudança no momento da colheita do algodão. A revisão de série histórica reflete essa mudança geográfica na produção e o momento relacionado à colheita.

A produção de algodão de Safra 2023/24 do Brasil foi elevada para 3,18 milhões de toneladas (14,6 milhões de fardos de 480 libras). A produção de Safra 2023/24 é maior devido a duas razões: a revisão da série histórica de 1999/00 a 2022/23 e os excelentes rendimentos relatados à medida que a colheita foi concluída. 

Em comparação com a estimativa mensal equivalente para a mesma safra (anteriormente Safra 2022/23 na estimativa de setembro), a produção mensal é 1% maior em relação à estimativa do mês passado e aumentou 24% em relação à safra anterior.

A área de algodão colhida permanece inalterada em ?1,7 milhão de hectares (mha) ao comparar safras equivalentes, e aumentou 4% em relação à safra anterior. O rendimento do algodão é estimado em um recorde de 1,910 t/ha, cerca de 1% maior do que o rendimento equivalente do mês passado (1,889 t/ha) e 20% acima do rendimento da safra anterior. Esse rendimento é 6% superior ao recorde anterior de 1,802 t/ha alcançado em Safra 2020/21.

O material foi elaborado pelo metereologista do Portal Agrolink, Gabriel Rodrigues com revisáo de Aline Merladete
 

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