Trivacton® 6 é a solução da Merial para Diarréia Neonatal em bezerros
Doença tem solução com vacinação e práticas de manejo preventivo
Doença que pode acometer um em cada três recém nascidos nos primeiros 30 dias de vida, tem solução com vacinação e práticas de manejo preventivo
Apesar dos avanços da pesquisa voltada ao desenvolvimento de novos medicamentos, formas de tratamento e ações preventivas de manejo, a incidência da diarréia neonatal em bezerros, nos primeiros 30 dias de vida, ainda é bastante alta. Pesquisas demonstram que um em cada três recém nascidos podem passar por episódios de diarréia na fase inicial da vida e as causas podem ser diversas, estando relacionadas ao próprio animal ou ainda a questões ligadas a nutrição, meio ambiente e agentes infecciosos externos.
O sintoma clássico da diarréia neonatal é a perda de líquidos e eletrólitos causada pelas sucessivas evacuações, situação que pode levar o animal rapidamente a quadros mais ou menos severos de desidratação, dependendo da gravidade da infecção ou do agente infeccioso. Em alguns casos a diarréia pode vir também acompanhada por febre, queda de apetite, depressão e mesmo pela morte súbita do animal, sem que o mesmo mostre diarréia.
A taxa de mortalidade é outro fator que está diretamente relacionado ao grau de infecção do animal e o tipo de agente infeccioso, sendo os mais comuns a bactéria Escherichia coli, o Rotavírus e o Coronavírus. Em ambos os casos existe uma forte variação na taxa de mortalidade observada, podendo oscilar entre 5% e 50% dos animais infectados. Outros agentes que podem estar envolvidos nos episódios de diarréia neonatal são: Clostridium perfringens, a Salmonella spp, o Cryptosporidium spp, a Eimeria spp.
Segundo Marcos Malacco, médico veterinário e gerente técnico da Merial Saúde Animal, quando a causa da diarréia neonatal é orgânica, a ocorrência está comumente atrelada ao status imunológico dos recém nascidos, categoria que apresenta ao nascimento pouca ou nenhuma proteção contra infecções. Nestes casos a alimentação com colostro de boa qualidade, em quantidade e tempo hábil é a principal forma de assegurar boas condições de sobrevivência para a bezerrada, esclarece.
Para Malacco, o colostro precisa ser oferecido o mais breve possível, de preferência logo após o nascimento, sendo ideal que o bezerro mame o volume máximo possível já na primeira hora de vida. É importante que os bezerros recebam um volume de colostro igual a 10% de seu peso vivo dentro das primeiras 24 horas de vida (Exemplo: bezerro com 35 kg de peso vivo ao nascer necessitará receber ou mamar 3,5 litros de colostro nas primeiras 24 horas de vida).
“O colostro precisa ainda apresentar boa qualidade e isso significa possuir altos teores de imunoglobulinas (anticorpos) e isso é obtido por meio de cuidados realizados ainda nas mães, antes mesmo do parto. Uma forma bastante efetiva para promover a produção de alta quantidade de anticorpos específicos nas vacas que os passarão ao colostro é o emprego de vacinações no período que compreende o peri-parto, e ainda o uso de uma dieta alimentar rica em proteínas, energia, vitaminas e minerais”, destaca o especialista da Merial.
A diarréia neonatal também é motivada por fatores ambientais e as causas normalmente estão relacionadas a falta de higiene no ambiente reservado à parição e a cria, e ao uso de utensílios em más condições de conservação e assepsia para fornecimento do colostro. O ideal é que as vacas que estejam entre 3 a 4 semanas do parto sejam levadas aos pastos maternidade, e esses locais precisam ser bem drenados, livres do acúmulo de líquidos e da formação de lama, não possuírem excesso de matéria orgânica, além de proporcionarem conforto às vacas com sombra, comida e água de boa qualidade.
Os pastos maternidade, como são conhecidos, devem ainda ser dimensionados de acordo com o número esperado de partos, evitando-se excesso de animais e possuir localização estratégica que permita o acesso rápido em caso de necessidade de intervenções ao parto. Outro aspecto importante na preservação de enfermidades nos bezerros neonatos é a cura e desinfecção do umbigo, manejo que deve acontecer logo após o nascimento utilizando-se tintura de iodo na concentração de 7% a 10%. Este manejo deverá ser repetido diariamente até que haja a cicatrização e queda do coto umbilical.
Com relação aos tratamentos em animais doentes, os mesmos deverão ser empregados com objetivo de preservar a vida dos animais enfermos, situação que nem sempre é possível. Por isso que a melhor estratégica ainda é a prevenção e para tal a Merial Saúde Animal oferece Trivacton® 6, vacina hexavalente, ou seja, contém seis antígenos, sendo quatro para proteção contra as diarréias causadas pela Escherichia coli, uma exclusividade da vacina, e ainda antígenos específicos contra o rotavírus e o coronavírus.
Trivacton® 6 deve ser administrada nas vacas prenhes por via subcutânea na dosagem de 5 mL, sendo a primeira aplicação entre 45 e 60 dias antes do parto e a segunda faltando duas semanas. Para animais que já passaram por esse esquema, o controle é feito com revacinação anual com dose única, aplicada 2 semanas antes do parição.
Como com qualquer vacina mantida sob refrigeração, Trivacton® 6 deve ser conservada sob temperaturas entre 2º e 8º C., evitando o congelamento. A vacinação não deverá ser feita em animais doentes ou estressados e sempre respeitando as condições habituais de assepsia na aplicação. Uma dica importante, segundo o técnico da Merial é verificar se o bezerro recebeu o colostro necessário logo após o parto. “A proteção do bezerro contra infecções durante as primeiras semanas de vida é obtida por meio do colostro e do leite materno”, finaliza. As informações são da assessoria de imprensa da Merial.