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Trigo dispara em Chicago e China impõe limite de compras para 2025

Trigo em alta em Chicago e medidas de suporte na China movimentam o mercado global



Foto: Canva

Segundo a análise de mercado da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), as cotações do trigo em Chicago voltaram a subir, aproximando-se da marca de US$ 6,00 por bushel, algo que não ocorria há mais de três meses. No fechamento do dia 25 de setembro, o valor atingiu US$ 5,89 por bushel, e no dia seguinte (26), o primeiro contrato foi negociado a US$ 5,84, uma alta frente aos US$ 5,65 registrados na semana anterior.

Nos Estados Unidos, o plantio do trigo de inverno para a safra 2024/25 já atingiu 25% da área total prevista até o dia 22 de setembro, levemente superior aos 24% registrados no mesmo período do ano passado. Desse total, 4% já havia germinado, um pouco abaixo da média histórica de 5%. Em relação ao trigo de primavera, safra 2023/24, a colheita alcançou 96% da área plantada, um desempenho próximo à média histórica de 95%.

No cenário global, a China também movimenta o mercado ao anunciar que pretende limitar as compras anuais de trigo em 2025 e 2026 a um máximo de 37 milhões de toneladas, ao preço mínimo estabelecido pelo governo. A medida visa apoiar os agricultores locais quando os preços de mercado caem abaixo desse patamar, em um esforço para garantir a produção de alimentos no país. O preço mínimo estabelecido pelo governo chinês é equivalente a US$ 16,92 por saco de 50 quilos, o que, ao câmbio atual de R$ 5,43, corresponde a R$ 110,25 por saco de 60 quilos.

Esses movimentos nos dois maiores mercados de trigo do mundo – EUA e China – têm impactado diretamente as expectativas globais para o cereal, reforçando a tendência de alta nas cotações internacionais.

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