Trigo: Reconhecimento de doenças será mais ágil
Reconhecimento será possível em horas e não mais em semanas
A pesquisa que investiga a ferrugem do colmo com testes de DNA resultou uma descoberta importante para o cultivo de trigo. Agora, amostras com suspeitas de ferrugem do colmo podem ser analisadas em algumas horas em vez de semanas. Isso encurta a janela de tempo que aumenta o potencial de proteger os cultivos da dizimação da historicamente mais devastadora doença do trigo.
A ferrugem do colmo recentemente reemergiu em algumas regiões do mundo, onde cultivos foram devastados devido à habilidade de evolução, revertendo muito do trabalho que aconteceu durante a Revolução Verde. Agora, os cientistas isolaram o primeiro patógeno da ferrugem que as plantas de trigo detectam para “ligar” a resistência.
A colaboração na pesquisa inclui a Universidade de Sidnei, a Organização de Pesquisa Científica Industrial da Comunidade Britânica, a Rothamsted Research, Universidade do Minnesota e o Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As descobertas foram publicadas na revista Science.
“Pela primeira vez será possível de fazer teste de DNA para identificar se a ferrugem no cultivo de trigo em qualquer lugar do mundo pode superar o gene de resistência, chamado de Sr50, que está sendo introduzido em variedade de alta produtividade”, afirmou Robert Park, professor da Universidade Sidnei.
O teste de DNA indicará se o trigo precisará ser pulverizado com um fungicida para se proteger contra a ferrugem, que poderiam destruir o cultivo em questão de semanas, segundo Park. No Leste da África, a doença tem voltado com muitos danos e está por volta à Europa.
Jiapeng Chen, candidato a doutorado na Universidade de Sidnei, iniciou o trabalho pelo sequenciamento e analisando o genoma de uma ferrugem virulenta isolada. Chen afirma que é o primeiro importante passo para enfrentar os desafios de diagnóstico feitos pelos fungos, que resultará em novas estipers de patógenos.
O co-autor Peter Dodds acredita que a demanda por trigo no mundo em desenvolvimento deve subir 60% até 2050.