Teremos recorde de exportação de feijão?
A produção atual de feijão-preto no Brasil tem o potencial de atingir níveis recorde
A temporada de colheita de feijão-preto no Paraná promete não apenas quebrar recordes de produção, mas também abrir novas oportunidades de negócios e solidificar a presença brasileira nos mercados internacionais. O Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe) destaca que, longe de representar um desafio a ser enfrentado, o aumento significativo na produção deve ser encarado como uma bênção, oferecendo soluções tanto para o excedente nacional quanto para a demanda global.
Em uma reunião realizada ontem na sede da OCEPAR, em Curitiba, representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná (SEAB) e do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) discutiram estratégias para lidar com o aumento da produção e explorar as oportunidades decorrentes desse cenário.
De acordo com análises preliminares, a produção atual de feijão-preto no Brasil tem o potencial de atingir níveis recordes de exportação. Esta perspectiva otimista levou os participantes da reunião a considerar a possibilidade de estabelecer uma presença mais consistente no mercado internacional, diversificando as fontes de receita para os produtores brasileiros.
Uma das propostas discutidas foi a sugestão ao governo federal de priorizar o feijão-preto em programas sociais, como a distribuição de cestas básicas e o fornecimento de merenda escolar. Essa medida não apenas ajudaria a absorver o excedente de produção, mas também garantiria um alimento essencial e nutritivo para populações vulneráveis, contribuindo assim para a segurança alimentar do país.