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A quinta-feira (19/10) será marcada pela atuação da intensa massa de ar quente e seco na parcela central do Brasil. Os termômetros, mais uma vez, devem superar a marca dos 40°C em diversas estações entre o Mato Grosso do Sul até áreas do MATOPIBA.
Este quadro de temperaturas muito elevadas e a irregularidade das chuvas, desenha um cenário desfavorável para o plantio da soja nesses próximos dias. Além disso, há uma acentuação da perda de umidade do solo nestes setores.
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O tempo seco deve prevalecer desde áreas do nordeste do Mato Grosso, até o Sertão Brasileiro – considerando o norte de Minas Gerais. Justamente onde as temperaturas estarão elevadas. Por outro lado, o Centro-Sul passa por um período mais úmido e não será diferente nesta quinta. Há, novamente, condições de chuvas volumosas em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As instabilidades também deverão ser registradas em áreas da metade sul de Minas Gerais e interior paulista. Contudo, áreas do sul e leste do Brasil, considerando até mesmo alguns pontos do nordeste, deverão ter um amanhecer de quinta com temperaturas amenas.
Região Norte
Uma intensa massa de ar quente e seco avança em áreas do sul e leste da região. Isso deve trazer mais uma tarde com temperaturas perto ou acima dos 40°C em áreas do sudeste do Pará e sul do Tocantins. Essa combinação de tempo seco e temperaturas elevadas, acentua ainda mais a restrição hídrica na região, o que pode desfavorecer o plantio da soja ao longo dos próximos dias. Em setores do norte e oeste, são esperadas pancadas isoladas e passageiras, como uma resposta do calor e umidade da floresta amazônica.
Região Nordeste
A quinta-feira será um dia de grandes contrastes na temperatura, o amanhecer pode ter registros abaixo dos 15°C nos pontos de maior altitude da Bahia. Mas a forte atuação da massa de ar quente e seco, eleva essas marcas rapidamente. Assim, as temperaturas na superfície solo podem passar dos 45°C, trazendo um cenário desfavorável ao plantio em áreas do oeste baiano. Até mesmo nos setores mais próximos do oceano, as condições de chuvas são pequenas. Caso ocorram, serão extremamente irregulares e com baixos volumes.
Região Centro-Oeste
O domínio da intensa massa de calor deve cobrir os três estados da região, garantindo mais um dia com marcas perto ou acima dos 40°C em diversas estações. Essas temperaturas são desfavoráveis às operações de plantio, trazendo risco de abortamento da semente no solo, bem como o tombamento fisiológico da soja recém emergida., o que pode resultar numa disformidade do estande da lavoura. Mesmo com essa condição, não se descarta a ocorrência de alguma chuva isolada e passageira no sul de Goiás e sul noroeste do Mato Grosso. Já no Mato Grosso do Sul, as condições de chuvas são maiores e os volumes podem superar os 20 mm em áreas do centro-sul do estado..
Região Sudeste
A combinação entre o forte calor e o pouco de umidade disponível na atmosfera, resultará em temporais localizados na parcela central de Minas Gerais e interior Paulista. Vale ressaltar que essas chuvas serão muito irregulares e passageiras, acontecendo principalmente no período da tarde. Já áreas da costa do sudeste, a umidade do oceano mantém o tempo encoberto com possibilidade de chuvas a qualquer momento, mas que deverão ser fracas e passageiras. O calor será forte em áreas do noroeste Paulista, Triângulo e Norte de Minas, já nos setores mais à leste e litoral, o amanhecer pode ter temperaturas amenas e a tarde marcas abaixo dos 25°C.
Região Sul
Um sistema de baixa pressão persiste na região, mantendo as condições de chuvas. As projeções indicam volumes acima dos 50 mm no decorrer desta quinta-feira, especialmente em áreas do noroeste gaúcho, como em Três Passos. As instabilidades também devem ser intensas no oeste Catarinense, com chuvas que podem trazer grandes volumes em curtos períodos de tempo. Ao norte do Paraná também deve chover, mas com distribuição mais esparsa. Já na metade sudeste do Rio Grande do Sul, a tendência é de tempo firme e temperaturas mais baixas.
O material foi elaborado pelo metereologista do Portal Agrolink com revisão de Aline Merladete
