Tecnologia pode revolucionar produção de biodiesel
A tecnologia desenvolvida pelo Conselho utiliza os princípios do plasma
A Plasma Blue, empresa criada pelo Minnesota State Soybean Research and Promotion Council, apresentará esta semana na 2022 National Biodiesel Conference & Exposition, em Las Vegas, EUA, uma tecnologia que, segundo a empresa, pode revolucionar a forma de produzir biodiesel, tornando é totalmente livre de insumos não renováveis e mais econômico, pois não necessita de gás natural no processo.
"O Plasma Blue tem licença exclusiva para um novo tipo de tecnologia que produz biodiesel de uma forma completamente nova", disse seu CEO Tom Slunecka. "Podemos tornar o biodiesel muito mais barato do que os métodos tradicionais porque usamos eletricidade em vez de gás natural para criar o processo."
Ele diz que o processo tem potencial para reduzir o consumo de energia e o custo de produção do biodiesel, além de não exigir nenhum tipo de insumo derivado do petróleo. “Como o processo usa menos energia em geral e é capaz de usar eletricidade, ele pode funcionar com geração eólica ou solar”, acrescenta Slunecka. "Nós podemos usar etanol em vez de metanol, então se você usar painéis solares ou eólicos e bioetanol, você criaria biocombustíveis completamente livres de fósseis."
A tecnologia desenvolvida pelo Conselho utiliza os princípios do plasma. Slunecka diz que todos viram o poder do plasma em ação, mas agora esse poder está sendo aproveitado como uma maneira mais eficiente de produzir biodiesel. Esse mesmo conceito agora pode ser aplicado ao óleo de soja e outras matérias-primas que podem ser convertidas em plasma com a produção de biodiesel.
De acordo com o CEO da Plasma Blue, usando eletricidade em vez de gás natural, os proprietários de usinas de biodiesel poderiam economizar de 5 a 8 centavos por galão no custo de produção (US$ 13,20 por metro). Além disso, essa eletricidade permite que a energia necessária venha da energia solar ou eólica para tornar o processo de biodiesel mais ecológico.