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Tecnologia ajuda a mitigar estresse hídrico

Esses produtos oferecem benefícios como maior vigor das plantas



O  estresse hídrico durante os períodos críticos de desenvolvimento das plantas pode reduzir a produtividade em até 65% O estresse hídrico durante os períodos críticos de desenvolvimento das plantas pode reduzir a produtividade em até 65% - Foto: Pixabay

O agronegócio brasileiro enfrenta desafios significativos no início da safra de verão 24/25, com condições climáticas secas e quentes afetando diversas áreas produtivas do país. De acordo com a Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA), 2024 é, até agora, o ano mais quente já registrado na América do Sul, com temperaturas 1,77°C acima da média do século 20. Esse cenário reforça a necessidade de os produtores monitorarem atentamente as previsões climáticas e considerarem tecnologias inovadoras para mitigar os riscos associados.

Fisiologistas alertam que o estresse hídrico durante os períodos críticos de desenvolvimento das plantas pode reduzir a produtividade em até 65%. Além disso, um estudo publicado na revista Nature revela que o impacto das temperaturas excessivas no Brasil é mais prejudicial à produtividade das culturas do que pragas, plantas daninhas e doenças. Diante disso, a adoção de soluções de bioestimulação de plantas surge como uma estratégia chave. Essas tecnologias aumentam a resiliência das plantas a condições ambientais adversas, melhoram a eficiência do uso da água e ajudam a reduzir os danos causados pelo estresse térmico.

Segundo Raphael Malandrino, engenheiro agrônomo e gerente de Produto (Biossoluções) da ADAMA, essas soluções podem atuar em diversos níveis fisiológicos da planta, estimulando o crescimento e ativando mecanismos naturais de defesa contra estresses abióticos. A ADAMA tem investido fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil, ampliando seu portfólio de biossoluções. O ExpertGrow, por exemplo, é uma biossolução à base de extrato fermentado de algas (Ascophyllum nodosum) que tem se mostrado eficaz na maximização do potencial produtivo da soja e na redução dos danos causados por estresses.

Esses produtos oferecem benefícios como maior vigor das plantas, melhor eficiência no uso de nutrientes, tolerância ao estresse hídrico e melhor formação de grãos. Malandrino destaca que, mesmo com a preocupação dos agricultores em equilibrar os custos de produção, o uso de soluções de bioestimulação é indispensável para proteger o potencial produtivo das culturas. À medida que avançamos na safra, a adoção de biossoluções e tecnologias sustentáveis é crucial para enfrentar os desafios climáticos e manter a competitividade do agronegócio brasileiro.
 

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