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Sudeste Asiático: Brasil e China ganham mercado

A participação do Brasil nas importações agrícolas da região cresceu de 5,2% para 9,1


A região do Sudeste Asiático abrange países como Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Timor-Leste e Vietnã A região do Sudeste Asiático abrange países como Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Timor-Leste e Vietnã - Foto: Divulgação

Apesar da perda de participação de mercado, o valor das exportações agrícolas dos EUA para o Sudeste Asiático aumentou em US$ 4,8 bilhões ao longo de 10 anos, conforme aponta um novo relatório do Serviço de Pesquisa Econômica (ERS) do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). 

A participação de mercado dos EUA caiu 0,2 pontos percentuais de 2012 a 2022, alcançando 11,2% e posicionando o país como o segundo maior parceiro de exportação da região, atrás da China. Em conjunto, Estados Unidos, China, Brasil, Austrália e União Europeia responderam por cerca de metade das importações agrícolas totais do Sudeste Asiático em 2022.

A região do Sudeste Asiático abrange países como Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas, Cingapura, Tailândia, Timor-Leste e Vietnã. Dentre os cinco principais exportadores para a região, China e Brasil foram os únicos a registrar aumento de participação de mercado no período analisado. O ERS observou que, caso o crescimento contínuo de Brasil e Austrália desde 2020 se mantenha, ambos poderão ultrapassar os Estados Unidos em exportações para o Sudeste Asiático.

A participação do Brasil nas importações agrícolas da região cresceu de 5,2% para 9,1%, enquanto a da Austrália passou de 5,5% para 8,3%. Com previsão de crescimento populacional de 8% e um aumento de 26% no PIB per capita nos próximos 10 anos, o Sudeste Asiático permanecerá como um parceiro comercial relevante para o comércio global.

As principais exportações dos EUA para o Sudeste Asiático em 2022 incluíram soja e derivados, avaliados em US$ 2,28 bilhões, seguidos por algodão e trigo, com US$ 1,53 bilhão e US$ 1,46 bilhão, respectivamente. Contudo, essas exportações enfrentam forte concorrência, especialmente de países latino-americanos. 

As exportações de soja do Brasil para a região cresceram de 1,6 milhão para 3,9 milhões de toneladas entre 2018 e 2022, impulsionadas por melhorias na infraestrutura de transporte e pela fraqueza da moeda brasileira frente ao dólar americano, que favoreceu as exportações do país.
 

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