Soja volta a subir: AGORA VAI?
Poucos movimentos de preços no Paraná, com negócios ainda parados
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No mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul, os preços voltaram a subir de forma pontual, mas o mercado não mudou, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado de soja segue em ritmo lento, com produtor vendendo apenas o necessário para o dia-a-dia”, comenta.
“Compradores seguem com suas demandas no outubro, e alguma coisa em novembro, mas não impedirá uma queda brusca nos embarques. No porto melhor preço do dia, quando o dólar esteve alto, foi de R$ 151,50 para 30 de outubro, marcando alta de R$ 0,50/saca. No interior, em Cruz Alta o preço foi de R$ 144,00 após alta de R$ 0,50/saca. Em Ijuí o valor foi a R$ 143,50, subindo em R$ 0,50/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço foi a R$ 143,00, subindo em R$ 0,50/saca”, completa.
Preços marcam alta de R$ 3,00/saca em Santa Catarina, com poucos negócios saindo. “Preços marcam alta de R$ 3,00/saca no porto de Santa Catarina, cerca de 5.000 toneladas foram comerciadas neste pregão, valor relativamente baixo dados os preços do momento, as saídas diárias ainda não passaram muito de níveis de manutenção, mas produtor segue bastante focado no campo. Diante das muitas complicações com as chuvas na região, produtor deixa claro que seu foco não está no lucro no momento, mas sim em proteger as diversas safras prejudicadas. No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 145,00”, indica.
Poucos movimentos de preços no Paraná, com negócios ainda parados. “Negócios seguem na apatia costumeira, sem mudar a perspectiva. Altas vistas são efeito rebote, atrasado do mercado em relação aos baixos estoques de óleo de soja. Apesar dos estoques pessimistas de óleo, preço do subproduto já retornou a terreno negativo no dia de hoje. Apesar dos efeitos de fundamentos vistos no grão e seus subprodutos, aspecto de maior impacto segue sendo a importância do campo nesse momento, onde preocupações com a safra impedem o crescimento dos negócios”, conclui.