Soja terminou em forte alta, puxada pelo farelo, em Chicago
O sistema de relatórios obrigatórios do USDA notificou o mercado de uma venda de soja nova safra de 120 mil toneladas
Na Bolsa de Chicago, a soja terminou em forte alta, puxada pelo farelo, devido menor produção da Argentina, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de janeiro22 da soja em grão fechou em alta de 1,65% ou $ 22,75 cents/bushel a $ 1400,0; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, também fechou em alta de 1,50% ou $ 21,0 cents/bushel a $ 1417,0. O contrato de janeiro do farelo de soja em alta de 3,14 % ou $ 13,2/t curta a $ 433,6. O contrato de dezembro de óleo de soja fechou em queda de 0,87% ou $ 0,5/libra-peso a $ 58,27”, comenta.
“Rally no farelo, sustentou a cotação do grão. Preocupação com as previsões do tempo na Argentina, com zero chuvas e altas temperaturas para os próximos dias. Nas regiões do Sul do Brasil o quadro é semelhante. Lembremo-nos que a Argentina é o maior exportador de farelo e, se tiver uma redução de safra, o fornecimento estará comprometido ou desviado para o Brasil (como agora) ou para os EUA, fazendo Chicago subir, como hoje”, completa.
O sistema de relatórios obrigatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) notificou o mercado de uma venda de soja nova safra de 120 mil toneladas esta manhã para destinos desconhecidos. “Os dados do censo mostraram que as exportações de soja em novembro foram de 390,8 mbu (10,63 MT). Isso aumentou ligeiramente em relação a outubro, mas 2% abaixo do recorde de 2020. O total de embarques de soja durante o primeiro trimestre atingiu 856,5 mbu (23,31 MT). Os dados do censo confirmaram que as exportações de farelo de novembro foram de 1,2 MT, para um total de 2,13 MT nos primeiros 2 meses. Para o óleo de soja, o Censo confirmou que 115.041 toneladas foram enviadas em novembro”, conclui.