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A cotação da soja para o primeiro mês cotado na Bolsa de Chicago apresentou nova queda nesta semana, conforme a análise semanal da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema). Na quinta-feira (01/08), o bushel foi negociado a US$ 10,22, em comparação com US$ 11,16 na semana anterior, uma queda de quase um dólar em apenas sete dias. Em julho, a média do bushel foi de US$ 11,16, 4,8% abaixo da média de junho. Comparado a julho do ano passado, quando a média era de US$ 15,08 por bushel, houve uma redução de quase quatro dólares nos últimos 12 meses.
Segundo a análise, os preços da soja em Chicago refletem as condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos, que indicam uma safra promissora. Agosto é um mês crucial para a definição da safra, e as previsões de clima positivo contribuíram para a pressão sobre os preços. Além disso, houve um forte recuo nas cotações dos derivados de farelo e óleo de soja na Bolsa, com o farelo caindo 8,5% e o óleo 12,7% nos últimos 18 dias úteis de julho. A demanda pela soja americana permanece lenta, com expectativas de que as exportações fiquem abaixo das 49,7 milhões de toneladas previstas.
Na Argentina, a possibilidade de redução do imposto de exportação sobre a soja pode aumentar a oferta do país no mercado internacional. Nos Estados Unidos, o governo sinalizou possíveis alterações na lei dos biocombustíveis, o que pode reduzir a quantidade de óleo de soja utilizada na produção desses combustíveis.
Até 28 de julho, 67% das lavouras de soja nos EUA estavam em condições boas a excelentes, em comparação com 52% no mesmo período do ano passado. Outras 24% das lavouras estavam em condição regular e 8% em condições ruins ou muito ruins. Além disso, 77% das lavouras estavam na fase de floração, acima da média histórica de 74%.
