Soja recua em Chicago, milho e trigo oscilam
No mercado de milho, Chicago também apresenta recuo
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Segundo a TF Agroeconômica, a soja opera em leve baixa em Chicago nesta manhã, com contratos para março cotados a US$ 1.058,0 por bushel (-2,50). O movimento reflete as chuvas recentes na Argentina, que favoreceram as lavouras, além do temor de uma escalada tarifária entre EUA e China e a queda nas exportações americanas. No Brasil, a soja registra alta, com o indicador Cepea subindo 0,53% no dia, para R$ 132,05 por saca, impulsionado pelo atraso na colheita.
“Por outro lado, o mercado começa a sentir a pressão da entrada da oferta brasileira no circuito comercial, apesar do atraso na colheita”, comenta.
No mercado de milho, Chicago também apresenta recuo, com os contratos para março cotados a US$ 493,75 por bushel (-1,50). A melhora na safra argentina pressiona os preços, mas boas exportações dos EUA e atrasos na semeadura da safrinha no Brasil limitam as perdas. No Brasil, o milho segue valorizado, com alta de 0,50% no Cepea (R$ 76,42/saca) e avanço de 0,35% na B3 (R$ 78,22/saca).
“No entanto, boas exportações semanais dos EUA e um atraso significativo na semeadura de safrinha no Brasil, onde há uma janela ótima para trabalho limitado, reduzem as perdas”, completa.
Já o trigo apresenta volatilidade, após ganhos no dia anterior. Em Chicago, os contratos de março caem para US$ 586,0 por bushel (-1,75), com investidores realizando lucros. No entanto, a redução nas exportações do Mar Negro e previsões de frio intenso na Rússia e Ucrânia oferecem suporte aos preços. No Brasil, o trigo no Paraná sobe 0,29% (R$ 1.424,43/t), enquanto no Rio Grande do Sul recua 0,04% (R$ 1.316,72/t).