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Soja marcada por planos chineses e greve argentina

Na origem, os prêmios da base brasileira aumentaram pela segunda sessão



Foto: Divulgação

O mercado internacional da soja, para o encerramento da última semana, foi marcado por planos da China de comprar oleaginosa no segundo semestre e também pela greve dos portos argentinos, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “O Bureau Político do Partido Comunista da China (PCC) disse em uma reunião na sexta-feira que os planos para estabilizar os preços das commodities e garantir a produção suficiente de grãos e suínos serão incluídos nos planos econômicos nacionais para o segundo semestre de 2021, de acordo com a mídia estatal”, diz a consultoria. 

“Espera-se  que  essas  decisões  tomadas  nesta  reunião sejam os princípios básicos das políticas econômicas da China nos próximos seis meses e guiem as políticas de desenvolvimento  do  país  e  também  possam  ter profundas  implicações  para  os  mercados  globais  de exportação agrícola”, completa. 

O sindicato  dos  trabalhadores  portuários  da Argentina, FEPA,  anunciou uma  greve nacional de  48 horas,  começando  à  meia-noite  da  manhã  de  sexta-feira, no fechamento local, por parte dos estivadores, que  esperam  interromper  os  carregamentos  nos portos cada vez mais importantes de Bahia Blanca e Necochea, de acordo com um comunicado. “Na  origem,  os  prêmios  da  base  brasileira  aumentaram  pela  segunda  sessão  consecutiva,  já  que  a  forte desvalorização da moeda doméstica não foi suficiente para compensar a queda dos futuros da CBOT. Os prêmios do mercado de papel de Paranaguá para entrega em setembro saltaram 6 c/bu no dia para US$ 1,49/bu em relação ao futuro subjacente”, indica. 

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