Soja fechou com leve alta em Chicago
“O clima no Brasil pode estar mais ameno, no entanto, ainda temos excesso de umidade no sul"
Na Bolsa de Chicago a soja fechou em leve alta com mercado de olho na América Latina, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para janeiro24, a próxima data negociada nos EUA, fechouemaltade0,04 %, ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1347,00”, comenta.
"A cotação de maio24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,50 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1378,75. O contrato de farelo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,33%ou $ -6,0 ton curta a $ 444,3 e o contrato de óleo de soja para dezembro fechou em baixa de -1,24 %ou$-0,66/libra-peso a $ 52,68”, completa.
Sem novas compras chinesas anunciadas pelo USDA, o mercado americano voltou sua atenção ao plantio na América Latina. “As incertezas sobre a safra brasileira fizeram as cotações da oleaginosa oscilarem durante toda a sessão. O mercado já não espera mais a safra de 163 milhões de toneladas planejada inicialmente. Grande parte estima uma safra perto dos 159 milhões de toneladas. Mas já tem quem aponte 155 milhões de toneladas”, indica.
“O clima no Brasil pode estar mais ameno, no entanto, ainda temos excesso de umidade no sul e déficit hídrico no centro-norte. Este fator deu suporte à cotação. Do outro lado, a melhora climática na Argentina, que está avançando o plantio rapidamente e com um bom balanço hídrico, pressionou à cotação. Neste jogo de perspectivas de safras entre Brasil X Argentina a soja fechou praticamente estável neste meio de semana”, indica.
“A Revisão Mensal de Energia da EIA na terça-feira mostrou que a produção combinada de diesel renovável e biodiesel atingiu um recorde de 411 milhões de galões em agosto. Isso representou um aumento 6,5% em relação a julho e de 45% em relação ao ano anterior. A produção atingiu 85% da capacidade nominal em agosto contra 80% em julho”, conclui.