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Soja fecha em alta em Chicago: E nos estados?

No Paraná os preços evoluem bem



Os preços e os negócios estão parados em Santa Catarina Os preços e os negócios estão parados em Santa Catarina - Foto: Ivan Bueno/APPA

Na Bolsa de Chicago, a soja fechou em alta com compras de oportunidade depois de um dia turbulento, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 1,46 %, ou $ 15,00 cents/bushel a $ 1044,25”, comenta.

“A cotação de setembro24, fechou em alta de 1,33 % ou $ 13,50 cents/bushel a $ 1031,50. O contrato de farelo de soja para setembro fechou em alta de 1,50 % ou $ 5,0 ton curta a $ 338,7 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em alta de -1,42 % ou $ -0,59/libra-peso a $ 41,09”, completa.

Com esses dados de Chicago, a soja no Rio Grande do Sul fechou em R$ 142,50 para entrega em agosto, com pagamento em 30/08 e R$ 144,00 para entrega em agosto/setembro, com pagamento em 09/09. “Nos principais centros produtores, os preços também acompanharam essa valorização: R$ 135,50 em Cruz Alta (pagamento em 30/08), R$ 135,00 em Passo Fundo e Ijuí (pagamento em 30/08), e R$ 134,00 em Santa Rosa/São Luiz (pagamento em 30/08)”, indica.

Os preços e os negócios estão parados em Santa Catarina. “No estado de Santa Catarina, os valores da soja têm se mantido relativamente estáveis em um contexto geral e hoje foi um dia padrão, também sem negócios que se tenha sabido. De forma que esse é o Estado provavelmente mais lento em termos de notícias. O preço no porto foi de R$ 132,00, Chapecó a R$ 117,00”, informa.

No Paraná os preços evoluem bem. “Apesar dessa movimentação, a postura do produtor praticamente não se alterou, com poucos negócios sendo efetivamente realizados ao longo do dia. Isso demonstra que, mesmo com as oscilações nos valores, os agentes da cadeia produtiva ainda se mantêm cautelosos em relação às perspectivas para os próximos períodos. Paranaguá vai a R$ 143,00 (+3,00)”, explica.

Apesar dessa boa movimentação, pouco se viu em termos de notícias reais impulsionando o mercado no Mato Grosso do Sul. “As movimentações parecem ter sido muito naturais, fortemente atreladas a uma análise técnica da conjuntura. Não houve, portanto, nenhum fato novo ou relevante a nortear as altas registradas, sendo o movimento atribuído mais a uma dinâmica interna do mercado”, conclui.
 

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