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Soja em baixa em Chicago

Essa desvalorização nos preços da soja pode ser atribuída à realização de lucros



A greve nos portos americanos também está sendo monitorada de perto A greve nos portos americanos também está sendo monitorada de perto - Foto: Nadia Borges

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os contratos de soja fecharam em baixa nesta quinta-feira, segundo informações da TF Agroeconômica. O contrato de soja para novembro de 2024 caiu 0,95%, equivalente a US$ 10,00 cents/bushel, finalizando a US$ 1.046,00. Para janeiro de 2025, a queda foi de 0,91%, ou US$ 9,75 cents/bushel, encerrando a US$ 1.064,50. O farelo de soja para outubro também viu uma diminuição significativa, fechando em baixa de 2,52%, a US$ 332,80. Por outro lado, o óleo de soja apresentou uma valorização, subindo 2,14%, para US$ 44,69/libra-peso.

Essa desvalorização nos preços da soja pode ser atribuída a um movimento de realização de lucros por parte dos fundos de investimento. As cotações da oleaginosa seguiram a tendência de outros grãos, refletindo o clima favorável para a colheita da soja nos Estados Unidos, além da previsão de chuvas no centro-oeste brasileiro, que influenciaram a decisão dos investidores. 

A greve nos portos americanos também está sendo monitorada de perto, uma vez que poderá impactar ainda mais os preços da soja se continuar. Joshua Baethge, editor de política do Farm Progress, observou que "a greve dos estivadores nos portos da Costa Leste e do Golfo não poderia vir em pior hora para os produtores de soja", apontando que os preços das safras caíram para níveis próximos à era da pandemia, apesar de uma alta nas semanas anteriores, enquanto os custos permanecem elevados.

Além disso, as exportações para a China diminuíram drasticamente, complicando ainda mais a situação dos produtores. Baethge ressaltou que os baixos níveis de água estão forçando os transportadores a operar com cargas incompletas ao longo do Rio Mississippi, o que impacta a logística e a oferta de soja no mercado. Em contrapartida, o óleo de soja está em alta, sustentado pelo aumento do preço do petróleo devido ao agravamento de conflitos no Oriente Médio.

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