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Soja e milho avançam com fatores externos

O trigo também abriu em alta



O milho também segue em alta O milho também segue em alta - Foto: Divulgação

De acordo com a TF Agroeconômica, o mercado de soja, milho e trigo abriu em alta nesta quarta-feira (14), impulsionado por fatores políticos e climáticos. A soja na CBOT para março subiu para US$ 1.038,75 (+8,75), enquanto o indicador Cepea recuou 0,73% no dia, fechando a R$ 130,68, mas ainda acumulando alta de 1,31% no mês. A valorização ocorre após a ordem executiva assinada ontem pelo ex-presidente Donald Trump, que acelera a aplicação de tarifas recíprocas contra países que taxam importações dos EUA. 

“Além do exposto acima, contribuem para a melhora as reduções nas expectativas de safra da Argentina e a valorização do real frente ao dólar até agora neste ano, o que reduz o incentivo de venda para os produtores brasileiros, em plena safra”, comenta.

O milho também segue em alta, com os contratos para março negociados a US$ 495,75 (+2,25) na CBOT. No Brasil, o milho na B3 avançou 1,41%, para R$ 79,76, e o indicador Cepea subiu 0,15% no dia, chegando a R$ 79,12. Entre os fatores de suporte estão as exportações norte-americanas mais firmes, segundo o USDA, além do atraso no plantio da safrinha no Brasil e a redução da safra na Argentina.

“Além disso, a firmeza do milho também responde ao bom desempenho das exportações confirmado ontem pelo USDA; o atraso no plantio da safrinha brasileira; os cortes nas expectativas de safra argentina, e o já mencionado sobre a valorização do real frente ao dólar, que melhora a competitividade das exportações norte-americanas, em detrimento das brasileiras”, completa.

O trigo também abriu em alta, com os contratos de março subindo para US$ 587,50 (+9,75) na CBOT. No Brasil, o trigo no Paraná atingiu R$ 1.435,00 (+0,28%), e o indicador Cepea nacional permaneceu estável em R$ 1.318,70, mas acumulando alta de 0,77% no mês. O aumento nos preços se deve à desaceleração das exportações da região do Mar Negro, além dos desafios no "plano de paz" proposto por Trump entre Rússia e Ucrânia. A possibilidade de uma onda de frio afetando lavouras nos EUA, Rússia e Ucrânia também adiciona um fator de risco ao mercado.
 

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