Soja e milho: Bahia discute fitossanidade e sustentabilidade
Soja e milho impulsionam economia agrícola baiana em nova safra
A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) realizou, na última quinta-feira (5), o 1º Encontro Estadual de Aspectos Fitossanitários do Complexo Produtivo da Soja e do Milho, durante a Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro). O evento, promovido pela Diretoria de Defesa Sanitária Vegetal (DDSV), reuniu produtores rurais, técnicos, gerentes, associações e representantes do setor produtivo de diversas regiões do estado para debater desafios e avanços na produção agrícola, com foco no combate a pragas e na sustentabilidade, conforme o informado Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri BA).
De acordo com a Seagri, durante o encontro, foi apresentada a proposta do calendário agrícola regionalizado para a soja da safra 2025/2026, em conformidade com as diretrizes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida visa garantir a sustentabilidade da cultura e melhorar o manejo fitossanitário. Entre os temas abordados, destacou-se o combate à ferrugem asiática, praga considerada a mais severa na cultura da soja, com potencial para causar perdas de até 90% na produtividade, caso não seja controlada.
Clique para seguir o canal do Agrolink no WhatsApp
Segundo o informado, o encontro contou com apresentações técnicas sobre iniciativas implementadas no Oeste da Bahia, região que lidera a produção de soja e milho no estado. Aloísio Júnior, gerente de agronegócio e coordenador do Programa Fitossanitário da Soja da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), apresentou dados que reforçam a eficiência das práticas fitossanitárias adotadas.
A estimativa para a safra 2024/2025 de soja é de 2,1 milhões de hectares cultivados, com uma produtividade média de 67 sacos por hectare (sc/ha), consolidando a Bahia como o maior produtor de soja do Nordeste. Para o milho, espera-se uma área cultivada de 123 mil hectares e produtividade média de 170 sc/ha. O Oeste baiano continua sendo a principal região produtora, representando 43% de todo o milho produzido no estado.