Soja e grãos em alta nos EUA
Nos Estados Unidos, as chuvas previstas para a próxima semana podem atrasar
Os contratos futuros de soja e grãos registraram alta nas negociações noturnas, impulsionados por preocupações climáticas em diversas regiões produtoras ao redor do mundo. No Brasil, o norte segue com temperaturas elevadas e clima seco, o que tem prejudicado a semeadura da soja, de acordo com o Commodity Weather Group (CWG). Apenas o noroeste do Mato Grosso apresenta condições mais favoráveis para o plantio. As chuvas na região devem continuar escassas até o final do mês, segundo as previsões meteorológicas.
Nos Estados Unidos, as chuvas previstas para a próxima semana podem atrasar brevemente a colheita no Cinturão do Milho. Até o último domingo, 6% da soja norte-americana já havia sido colhida, acima da média de 3% para esta época, informou o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). No caso do milho, 9% da safra foi colhida, comparado à média de 6%.
Na região do Mar Negro, o clima seco ameaça o plantio de trigo, segundo o CWG. Na Ucrânia, agricultores semearam cerca de 340 mil hectares com trigo de inverno, uma queda expressiva em relação ao ano anterior, conforme dados do Ministério da Agricultura. A área total plantada agora está estimada em 4,7 milhões de hectares.
Na Chicago Board of Trade, os futuros de soja para entrega em novembro subiram 12 1/2¢, alcançando $10,18 1/2 por bushel. O farelo de soja ganhou $4,10, totalizando $325,60 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja subiu 0,57¢, para 40,45¢ por libra. Os contratos futuros de milho avançaram 1 3/4¢, para $4,14 1/4 por bushel, e os de trigo para dezembro subiram 2 1/4¢, chegando a $5,78 por bushel. Em Kansas City, os futuros de trigo aumentaram 2 3/4¢, para $5,82 3/4 por bushel.