Soja: Tecnologia e biológicos elevam produtividade
A tecnologia, segundo o sojicultor, é uma aliada indispensável
João Lincoln Reis Veiga, vencedor da Região Sudeste no último Desafio Nacional de Máxima Produtividade de soja, organizado pelo Comitê Estratégico soja Brasil (CESB), alcançou uma impressionante marca de 137,28 sacas por hectare na Fazenda Congonhal, em Nepomuceno (MG). Em entrevista ao CESB, Veiga destacou a importância da tecnologia e da harmonia entre os colaboradores para atingir resultados de excelência. O agricultor acredita que o Desafio serve como um incentivo para a melhoria contínua na produção de soja, ressaltando a relevância da cultura no cenário global.
Para alcançar a máxima produtividade, Veiga aponta que a combinação de diversos fatores é essencial, com destaque para a utilização de tecnologias avançadas. Equipamentos modernos, fertilizantes e defensivos de alta qualidade têm contribuído significativamente para os resultados. Ele menciona, por exemplo, o uso de seleção de sementes por genoma, onde é possível analisar a planta logo após seu nascimento, sem a necessidade de colheita. Além disso, Veiga destaca a importância de uma equipe comprometida e afinada, que esteja pronta para atender as demandas da lavoura de imediato.
A tecnologia, segundo o sojicultor, é uma aliada indispensável. Ele exemplifica como os insumos modernos, incluindo os biológicos, têm evoluído para atender de forma mais eficiente às necessidades das plantas. Equipamentos de última geração, como os guiados por satélites, também são essenciais para a agricultura de precisão, que permite um manejo mais eficiente e sustentável da lavoura. Nos últimos cinco anos, o uso de produtos biológicos tornou-se decisivo na propriedade, proporcionando maior vigor às plantas e contribuindo para melhores resultados.
Sobre as expectativas para o próximo Desafio do CESB, Veiga mantém uma visão realista e ponderada. Ele afirma que ficaria satisfeito em repetir a média de produtividade alcançada este ano, destacando a importância do planejamento e da sorte no setor agrícola, uma vez que o campo está sujeito a imprevistos climáticos. Para Veiga, cada safra é uma nova oportunidade de aprendizado e evolução.