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Sindicato contesta dados sobre aplicação de agroquímicos 

“Destacamos que o foco do Sindag tem sido o desenvolvimento contínuo do setor"



O Sindag destaca que a aviação agrícola é a única modalidade de aplicação de insumos com regulamentação rigorosa O Sindag destaca que a aviação agrícola é a única modalidade de aplicação de insumos com regulamentação rigorosa - Foto: Nadia Borges

O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) emitiu uma nota oficial questionando o relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT), divulgado pela agência europeia Deutsche Welle e repercutido na imprensa brasileira. O documento aborda conflitos no campo brasileiro e inclui dados sobre supostos casos de contaminação por agrotóxicos, atribuindo um aumento significativo de ocorrências à pulverização aérea, especialmente no Maranhão. O Sindag, no entanto, critica a ausência de dados concretos e metodologia que comprovem a relação entre os casos mencionados e a aviação agrícola.

“Neste quesito específico, menciona um aumento de 19 para 182 ocorrências de contaminação entre 2023 e 2024, porém, atribuindo a maioria dos casos às “pulverizações aéreas  de veneno”, principalmente no Estado do Maranhão. Isso sem nenhum dado apresentado que realmente permita fazer essa relação causa/consequência. Ou ao menos uma metodologia que permita relacionar a ferramenta aos casos de contaminação. Ou sequer dados sobre denúncia oficial e uma investigação sobre esses casos – tendo em vista que a aviação é a única ferramenta de aplicação com regulamentação específica e facilmente fiscalizável”, diz a nota.

O Sindag destaca que a aviação agrícola é a única modalidade de aplicação de insumos com regulamentação rigorosa no Brasil, envolvendo formação específica de pilotos, responsabilidade técnica e registro detalhado das operações. Segundo o sindicato, todas as aplicações são auditáveis e acessíveis aos órgãos de fiscalização, incluindo o Ministério da Agricultura. Além disso, a entidade enfatiza que os riscos de deriva, comuns a qualquer método de aplicação de defensivos, podem ser minimizados com o cumprimento das normas técnicas.

“Destacamos que o foco do Sindag tem sido o desenvolvimento contínuo do setor, promovendo seu apuro técnico com acesso a tecnologias de ponta em agricultura de precisão. Incentivando ainda o aprimoramento contínuo de seu pessoal – inclusive dos pontos de ética e transparência com a comunidade. Assim como a entidade mantém contato e parcerias com órgãos reguladores a fim de garantir que não haja espaço no mercado para quem não trabalha com ética e dentro da legalidade”, conclui.
 

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