Sindag pede reforço na fiscalização de drones ilegais
O uso de drones agrícolas é regulado pelo Mapa e pela Anac
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O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) enviará ofícios a órgãos de vigilância agrícola e ambiental estaduais na próxima semana, solicitando apoio no combate a Drones ilegais usados na pulverização de lavouras. O anúncio foi feito na quinta-feira (13) pelo diretor-executivo da entidade, Gabriel Colle, durante reunião com associados do setor. No encontro, também foi apresentado o Plano de Reestruturação da Associação de Drones, com ações previstas para 2025.
Segundo o Sindag, a maioria dos drones em operação no país não possui registro junto ao Ministério da Agricultura (Mapa), exigência obrigatória para prestadores de serviços e agricultores. A entidade busca coibir a concorrência desleal de operadores que atuam sem seguir normas ambientais e de segurança.
“A subida de tom da entidade contra os ilegais busca barrar a concorrência desleal de operadores que atuam sem seguir as regras de segurança ambiental e de proteção às pessoas”, indica.
O uso de drones agrícolas é regulado pelo Mapa e pela Anac, exigindo registro do equipamento, maioridade do operador, curso de aplicação remota e supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal. O Sindag defende que os Estados intensifiquem a fiscalização, cruzando dados de compra e registro e realizando inspeções em campo.
“Porém, a expectativa é de os Estados (que controlam o uso de agrotóxicos e a proteção ao meio ambiente) a estreitar a malha da rede de vigilância sobre a atividade. Por exemplo, com forças-tarefa para comparar informações sobre compras de equipamentos com os dados de quem realmente registrou seus drones. Isso além de ir a campo para assegurar o cumprimento da lei nas propriedades rurais”, comenta.