Silagem de Híbrido de Milheto Forrageiro produz alto volume de massa
O Híbrido de Milheto Forrageiro tem uma excelente adaptação ao clima seco com elevado custo-benefício ao produtor
A silagem é reconhecida pelos benefícios que oferece na alimentação animal, maximizando o uso do espaço nas propriedades e garantindo alimentação durante períodos de seca. Contudo, uma nova perspectiva surge ao combinar esses benefícios com a introdução de uma forrageira de alta qualidade nutricional, resultando em ganhos potenciais de rentabilidade para os criadores. O Híbrido de Milheto Forrageiro desponta como uma solução promissora, especialmente em áreas com clima seco, oferecendo vantagens significativas ao produtor.
A produtividade deste híbrido de milheto pode variar conforme as condições climáticas, podendo gerar entre 30 a 50 toneladas de matéria natural por hectare, caracterizando-se por um custo menor em comparação com outros materiais utilizados na alimentação animal. Para a produção de silagem, o ponto ideal de colheita situa-se entre 28% a 32% de matéria seca, destacando-se ainda por um custo de produção inferior se comparado ao milho, outra fonte comum de alimentação animal.
Uma das características marcantes desse híbrido é sua capacidade de manter excelente qualidade nutricional mesmo em condições de estresse hídrico. Isso é atribuído ao seu sistema radicular profundo, que lhe confere um alto desempenho em ambientes climáticos adversos. Como resultado, a forrageira produz uma silagem rica em proteínas e nutrientes, promovendo uma digestibilidade superior para os animais.
Desta forma, a introdução do Híbrido de Milheto Forrageiro não apenas amplia os benefícios tradicionais da silagem na alimentação animal, mas também se destaca como uma alternativa rentável e nutricionalmente rica para os criadores, especialmente em áreas com condições climáticas desafiadoras.
Todo o ano é necessário que o confinador faça uma suplementação na alimentação dos animais com uma forrageira na forma de silagem por conta dos períodos em que não consegue produzir capim. “O sistema de produção de gado não confina o força o pecuarista a ter um pouco de vida para a agricultura. Ele começa a descobrir que isso faz parte do sistema e realmente ele tem que mudar a cara dele perante a fazenda. O objetivo é produzir um animal com melhor acabamento, principalmente no período da seca, então, ele necessariamente deve fazer uma reserva de volumoso. E isso se deu quando os preços, lá atrás, fizeram diferença entre o bois na seca e nas águas”, afirma Márcio Aurélio Oliveira, da Fazenda Sonho Real, de Terenos (MS).
No Mato Grosso do Sul, por exemplo, estado com cerca de 18 milhões de cabeças de gado, os confinamentos mais tradicionais utilizam o Híbrido de Milheto Granífero ADR F 6010 Valente na silagem como fonte de volumoso. “Inicialmente, nós começamos trabalhando com a cana-de-açúcar, depois capim-mombaça, sorgo boliviano, milho e milheto. O melhor resultado que tivemos foi no milheto, e o que conquistamos é o ADR F 6010 Valente. Esse material atende às diversidades climáticas da nossa região, por isso, hoje, eu recomendo ele”, destaca Oliveira.