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Setor avícola pede apoio contra embargos às exportações

Asgav pediu apoio do governo estadual e federal para enfrentar os embargos


Foto: Divulgação

A Organização Avícola do Rio Grande do Sul (O.A.RS), composta pela Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Rio Grande do Sul (SIPARGS), fez um alerta importante e pediu apoio do governo estadual e federal para enfrentar os embargos às exportações avícolas do estado.

Conforme informações divulgadas pela ASGAV, a avicultura gaúcha desempenha um papel essencial na produção nacional, com uma produção anual de 3,8 bilhões de ovos e 1,9 milhões de toneladas de carne de frango. O setor exporta, em média, 6,2 mil toneladas de ovos e 740 milhões de quilos de carne de frango por ano, abastecendo mais de 120 países. Cerca de 580 mil pessoas estão direta e indiretamente envolvidas na avicultura no estado, abrangendo produtores, fornecedores, colaboradores e outros profissionais. Atualmente, aproximadamente 7.300 famílias de produtores integrados de frango de corte e 300 pequenos produtores de ovos estão em atividade, contribuindo para a permanência no meio rural e a geração de renda em 260 municípios.

No dia 2 de agosto, o setor manifestou sua preocupação com os embargos recentemente anunciados que bloqueiam as exportações avícolas do Rio Grande do Sul. A restrição atinge principalmente países como Arábia Saudita, África do Sul, China e Cuba. Segundo o Ofício Circular Conjunto nº 11/DIPOA/SDA/2024, todos os procedimentos técnicos foram executados de forma ímpar pelo Serviço Veterinário Oficial, que seguiu rigorosamente os protocolos recomendados para resolver um caso isolado da Doença de Newcastle, originada provavelmente de aves columbiformes que afetaram uma ave comercial de corte. Além disso, foram adotadas medidas preventivas, incluindo a declaração de autoembargo no estado, visando resolver eficazmente o caso isolado.

O setor avícola do Rio Grande do Sul e suas entidades representativas solicitaram ao Governo do Estado que intervenha junto ao Ministério da Agricultura, ao Ministério das Relações Exteriores e ao Chefe de Governo da República Federativa do Brasil para que o país se posicione contra os exageros desses embargos. "Precisamos de ações mais direcionadas para esses casos, incluindo a busca de interlocução de embaixadas e outras representações desses países. Estamos enfrentando embargos relacionados a um caso já resolvido, enquanto continuamos a importar muitos produtos desses mesmos países. É o momento de uma posição firme por parte do Estado e do Governo Federal", disse José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo das entidades avícolas do estado do Rio Grande do Sul.

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