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Seca impulsiona soja em Chicago

Os investidores aproveitaram a oportunidade para realizar compras estratégicas



A alta foi impulsionada por uma combinação de fatores que influenciaram o mercado de maneira significativa A alta foi impulsionada por uma combinação de fatores que influenciaram o mercado de maneira significativa - Foto: Nadia Borges

Segundo informações da TF Agroeconômica, a soja negociada em Chicago (CBOT) encerrou a segunda-feira em alta, impulsionada por dados comerciais positivos. O contrato de soja para setembro de 2024, referência para a safra brasileira, registrou um aumento de 1,86%, ou 17,50 cents por bushel, fechando a $956,25. 

Já o contrato de novembro de 2024 teve uma alta de 2,30%, ou 19,00 cents por bushel, encerrando a $979,00. No mercado de derivados, o farelo de soja para setembro subiu 2,74%, fechando a $311,7 por tonelada curta, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês teve alta de 1,30%, fechando a $40,47 por libra-peso.

A alta foi impulsionada por uma combinação de fatores que influenciaram o mercado de maneira significativa. A previsão de uma semana seca nas principais regiões produtoras de soja nos Estados Unidos gerou preocupações entre os operadores, que começaram a avaliar os possíveis impactos dessa condição climática adversa sobre a produção da oleaginosa. 

Diante dessa perspectiva, os investidores aproveitaram a oportunidade para realizar compras estratégicas em um mercado que já estava sobrevendido, buscando se posicionar antes que novas pressões baixistas surgissem. Essa movimentação no mercado foi uma resposta direta às incertezas climáticas, reforçando a tendência de alta observada durante o dia.

Além disso, foram anunciadas duas novas vendas significativas de soja americana: 332 mil toneladas para a China e 110 mil toneladas para um destino desconhecido, conforme relatado pelo USDA. As vistorias para embarques também mostraram um aumento de 13,90% em relação à semana anterior, reforçando o otimismo do mercado.

Outro fator que contribuiu para a recuperação dos preços foi a melhoria na paridade cambial entre o dólar e o real, o que ajudou a aliviar a pressão sobre as exportações americanas, favorecendo as cotações.
 

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