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Seca está ainda mais intensa no Rio Grande do Sul

Já a área com seca diminuiu no Paraná


Foto: Divulgação

Entre dezembro e janeiro, a seca teve um abrandamento no Paraná. Durante o período a severidade do fenômeno se manteve estável em Santa Catarina, onde houve seca fraca em 28% do estado nesse período. Já no Rio Grande do Sul a seca se intensificou entre dezembro e janeiro, quando foi registrado o aparecimento de seca extrema em 21% do território gaúcho – a condição mais severa do País. Considerando o Sul como um todo, o fenômeno se agravou na região, devido à seca extrema registrada no Rio Grande do Sul. 

Na comparação entre os dois meses, em termos de área com seca, o Paraná teve uma redução da extensão do fenômeno de 31% para 22% do estado. Em Santa Catarina a seca se manteve em 28% de seu território entre dezembro e janeiro. Já no Rio Grande do Sul, o fenômeno se manteve presente em 100% do território gaúcho nesse período. Saiba mais sobre os destaques dos três estados do Sul acompanhados pelo Monitor de Secas.

Conforme os dados divulgados pelo Monitor de Secas, em relação ao cenário nacional, entre dezembro e janeiro, em termos de severidade da seca, houve uma intensificação do fenômeno no Amazonas, Rio Grande do Sul e Rondônia. Em outros sete estados, a seca ficou mais branda: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Sete unidades da Federação ficaram livres do fenômeno em janeiro: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. A seca ficou estável em termos de severidade em seis estados: Acre, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Já em Alagoas a seca voltou a ser registrada em janeiro.

Na comparação entre os dois meses, nove estados registraram a diminuição da área com seca: Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Na Bahia, Distrito Federal e Espírito Santo o fenômeno deixou de ser registrado em janeiro e as três unidades da Federação se juntaram a quatro estados nordestinos que seguiram livres de seca: Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe. No Acre, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina as áreas com seca se mantiveram estáveis em janeiro, enquanto a extensão do fenômeno se ampliou no Rio Grande do Norte e em Rondônia. Em Alagoas a seca voltou a ser registrada após seis meses sem registro do fenômeno no estado. Dois estados registraram seca em 100% do território em janeiro: Acre e Rio Grande do Sul; sendo que para percentuais acima de 99% considera-se a totalidade dos territórios com seca.

Com base no território de cada unidade da Federação acompanhada, o Amazonas lidera a área total com seca de janeiro, seguido por Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo. No total, entre dezembro e janeiro, a área com o fenômeno caiu de 3,67 milhões para 3,23 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente a 38% do território brasileiro.

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