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Saiba qual bactéria serve como inoculante para silagem

Nem todos os inoculantes são igualmente bons



Foto: Cristina Brito/Embrapa

Buscando preservar o máximo possível da nutrição da silagem para os animais, o uso de bactérias como inoculantes vêm sendo estudado por muitos pesquisadores da área. Nesse cenário, Nathaly Carpinelli, coordenadora técnica da Nutricorp, trouxe algumas informações de estudos realizados pelo Dr. Philip Jones, que é gerente de pesquisa em microbiologia no Reino Unido e vem pesquisando e informando muitos produtores sobre o tema. 

A primeira batcéroa da qual ela fala é a Lactobacillus plantarum, para eficiência de fermentação, e a segunda Lactobacillus buchneri, para deterioração aeróbica. "A maioria dos inoculantes aplicam grande número de cepas de bactérias, especialmente selecionadas, dominando a população natural e conduzindo uma fermentação adequada, rapidamente", afirma Nathaly. 

Mas, como ela continua e ressalta, nem todos os inoculantes são igualmente bons. Grande parte dos inoculantes possui Lactobacillus plantarum, mas o fato é que a maioria das cepas existentes nele acabam por não funcionar bem quando utilizadas em um pH de gramíneas frescas ou milho, por exemplo.  

"Pensando nessa questão, os inoculantes ECOSYL, trazem em sua estrutura L. plantarum cepa MTD/1, uma cepa incomum, com características únicas. Dessa forma, esse inoculante deverá agir também em situações onde encontramos uma faixa ampla de pH da silagem, que vai de números acima de 6,8 e abaixo de 4, e sem a necessidade de uma cepa auxiliar para iniciar a fermentação, promovendo multiplicação de do início ao fim do processo", explica. 

No entanto, se o produtor tiver problema na silagem em virtude da deterioração aeróbia, por causa do tipo de cultura, má consolidação, manejo do silo, ou baixa remoção de alimento em ambientes com altas temperaturas, é preciso buscar alternativas para alterar o perfil de ácido da fermentação da silagem. "Para estas situações, ECOCOOL, possui a cepa PJB/1, Lactobacillus buchneri, que converte um pouco de ácido lático produzido pelo Lactobacillus plantarum em ácido acético,  inibindo assim o crescimento de leveduras e mofos que causam deterioração aeróbica, quando a silagem é exposta ao ar", finaliza. 

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