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Saiba como está o desenvolvimento do milho pelo Brasil

Conab revela progresso lento em relação a última safra



Foto: Pixabay

Segundo dados divulgados pelo Boletim Semanal da Conab, é possível observar variação significativa nas condições de plantio e desenvolvimento das lavouras de milho nas diferentes regiões do Brasil. Em Minas Gerais, especificamente no Triângulo Mineiro e Noroeste, a progressão do plantio foi limitada devido a chuvas escassas e irregulares. Isso resultou em algumas lavouras mostrando sinais de restrição hídrica, o que pode impactar o desenvolvimento das plantas e potencialmente afetar a produtividade.

No Rio Grande do Sul, por outro lado, o cenário é mais otimista. O plantio está sendo finalizado e as lavouras mostram um bom desenvolvimento. A melhoria no aspecto das plantações deve-se ao retorno dos dias com a presença do sol, na semana anterior, um fator crucial para o crescimento saudável do milho.

Na Bahia, o início do plantio tem sido lento, refletindo as condições climáticas adversas caracterizadas por baixas e irregulares precipitações. Esta situação pode atrasar a fase de semeadura, influenciando o ciclo da cultura.

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No Paraná, a situação é favorável, com a maioria das lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo e apresentando boas condições. O clima seco tem sido um fator positivo, permitindo a realização adequada dos tratos culturais, essenciais para o bom desenvolvimento das plantas.

Em São Paulo, o clima estável tem sido benéfico, contribuindo para o avanço do plantio. A regularidade climática é um elemento chave para assegurar um bom início do ciclo do milho.

Santa Catarina também reporta progresso na semeadura, impulsionado pela redução das precipitações e aumento da luminosidade. Contudo, a região enfrenta desafios devido à incidência de doenças foliares e atrasos no desenvolvimento das lavouras, fatores atribuídos às instabilidades climáticas.

Por fim, em Goiás, o início do plantio foi marcado pela lentidão, devido à baixa umidade do solo e chuvas irregulares, situação que requer atenção especial para garantir a viabilidade da safra.

Os nove estados monitorados tiveram um avanço de 40.2% para 45.8%, porém ainda estão abaixo dos 53.9% da safra anterior, indicando uma tendência de atraso na safra atual.

  • Em Maranhão e Piauí, não houve progresso no plantio em comparação tanto à semana passada quanto ao mesmo período do ano anterior, mantendo-se em 0.0%. 
  • Na Bahia, observa-se um o início da semeadura, saltando para para 9.0% na semana atual, embora ainda esteja atrasado em comparação aos 15.0% registrados no mesmo período da safra anterior.
  • Em Goiás, o progresso foi mínimo, de 0.0% para 1.0%, significativamente abaixo dos 41.0% do ano passado, indicando a forte influência do clima na safra atual.
  • Minas Gerais mostra recuperação, passando de 32.3% para 46.9%, embora ainda esteja abaixo dos 52.0% da safra anterior. Este aumento, no entanto, sugere um movimento em direção à normalização.
  • São Paulo apresentou um aumento de 35.0% para 45.0%, ainda abaixo dos 90.0% do ano passado, categorizando a situação atual como muito atrasada.
  • No Paraná, o progresso se manteve praticamente estável, subindo ligeiramente de 93.0% para 95.0%, ligeiramente acima dos 93.0% da safra anterior, indicando uma condição normal.
  • Santa Catarina e Rio Grande do Sul mostraram pequenos avanços, de 82.0% para 89.0% e de 79.0% para 80.0%, respectivamente. No entanto, ambos ainda estão abaixo dos valores do ano passado (85.0% e 82.0%, respectivamente), sugerindo um estado de atraso.

A análise é do meteorologista, Gabriel Rodrigues com informações obtidas no boletim de Progresso de Safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)

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