RS: pragas e doenças marcam final da safra de pêssego
Alta oferta pressiona preços no Rio Grande do Sul
Segundo dados do Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (12) pela Emater/RS-Ascar, a safra do pêssego destinado à indústria está próxima do encerramento na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Pelotas. Em Pelotas e municípios vizinhos, cerca de 80% dos frutos já foram colhidos, mas a temporada enfrentou desafios como a grande incidência do gorgulho-do-milho, que migra de paióis, armazéns ou lavouras não colhidas para atacar frutos maduros. Além disso, a podridão-parda, favorecida pelas condições climáticas desde a floração, continua impactando a produção.
Outro ponto crítico é a redução do calibre das frutas de cultivares médias e tardias. Para a safra industrial, os preços de referência foram fixados em R$ 2,50 por quilo para frutos tipo I (diâmetro acima de 53 mm) e R$ 2,20 para tipo II.
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Na região de Passo Fundo, a colheita de variedades precoces avança, com cerca de 40% da produção já comercializada. Contudo, a alta oferta tem pressionado os preços, que variam entre R$ 3,50 e R$ 4,00 por quilo, dependendo da qualidade.
Em Soledade, os trabalhos concentram-se nas variedades de ciclo médio. O manejo intensificado para controle da podridão-parda, agravada pelas chuvas, foi essencial para minimizar prejuízos e manter a qualidade da colheita.