RS: cultivo de pêssegos segue com ações de controle

O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (12) pela Emater/RS-Ascar apresenta um panorama detalhado sobre o cultivo de pêssego em várias regiões do Rio Grande do Sul, destacando as diferentes fases de desenvolvimento das frutas e as ações dos produtores para garantir uma safra de qualidade.

Na região de Erechim, algumas variedades de pêssego estão no início do desenvolvimento dos frutos, enquanto outras permanecem em fase de floração. Os produtores locais já realizaram podas e adubações necessárias, além de estarem conduzindo o manejo preventivo de doenças e o raleio de frutas para otimizar a qualidade da produção.

Em Passo Fundo, foi identificada uma redução na quantidade de frutos nas plantas em decorrência da geada registrada em 13 de agosto. No entanto, uma avaliação precisa do impacto será realizada após o raleio dos frutos, considerando sempre as condições de frutificação. Alguns produtores acionaram o seguro agrícola para mitigar os prejuízos. As variedades mais comuns na região, como BRS, Kampai, PS-2 e Eragil, que compõem mais de 80% dos pomares, estão no início da formação dos frutos e demonstram um bom potencial produtivo. Os tratamentos preventivos e de controle fitossanitário estão sendo mantidos regularmente para assegurar a sanidade das plantas.

Na região de Pelotas, a frutificação dos pêssegos avança pelas etapas de floração, queda das pétalas e de frutos pequenos. Os produtores continuam realizando tratos culturais, como controle de plantas invasoras, roçadas, adubações e tratamentos com fungicidas, especialmente devido à alta umidade relativa do ar, que pode favorecer o aparecimento de doenças.

Em Santa Rosa, as plantas estão iniciando a fase de brotação, mas apresentam baixa frutificação. Algumas variedades precoces de pêssego e nectarina já estão em frutificação, mas os pequenos frutos têm sido alvo de ataques de pássaros, comprometendo a produção em áreas sem telado de proteção.