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Ritmo lento permanece no milho exportação

No Paraguai a oferta começa a ficar muito ajustada, com safrinha atrasada


Foto: Pixabay

No mercado brasileiro de milho para exportação, a semana seguiu o mesmo ritmo lento anterior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios permaneceram em $ 65 cents/bushel para julho23, recuaram para $ 115 em agosto23, $115 em setembro e US$ 113 para outubro”, comenta.

“Embora o mercado de milho esteja “lento”, há motivos subjacentes para se projetar uma alta futura a médio e longo prazos, com as demandas ainda não satisfeitas da China e do Irã. Diríamos que valerá a pena guardar uma parte da safra para vender depois da colheita, depois de garantido o retorno dos custos com a venda de parte da arte necessária para reaver o investimento do ano.

Se você quiser dispor de toda a safra, há o recurso aos mercados futuros, quer em São Paulo, quer em Chicago: você vende toda a sua safra, apura o dinheiro, reserva apenas entre 5% e 8% para garantir os contratos futuros e o restante compra seus insumos à vista, com desconto. Com isto, continua participando das eventuais altas depois de colhido, sem os custos do carregamento da posição física”, completa.

No Paraguai a oferta começa a ficar muito ajustada, com safrinha atrasada. “O mercado de milho mantém-se estável em termos gerais. Os compradores estão tentando verificar quando os negócios voltarão, bem como como serão desenvolvidas as plantas recém- implementadas. As indústrias locais terão que esticar sua cobertura entre 20-30 do inicialmente planejado devido ao atraso no plantio, sendo que o volume disponível no mercado está muito ajustado a essa necessidade e, nos últimos dias, temos visto alguns negócios de exportação, reduzindo o abastecimento local”, conclui.

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