Retomada das exportações de carne suína

Por Luiz Antonio Pinazza 

Engenheiro Agrônomo - agronegócio e sustentabilidade

As exportações brasileiras de carne suína retomaram o ritmo de crescimento em 2023, depois da queda ocorrida no ano anterior. A quantidade embarcada aumentou em 9,73%, enquanto os preços tiveram leve subida de 0,26%. A busca de novos clientes prossegue em 2024, frente a meta da comercialização alcançar 1,3 milhões de toneladas. Em 2023, a produção nacional, de 5,324 milhões de toneladas correspondeu a disponibilidade interna de 20 quilos por habitante ano.

O movimento mais vigoroso das exportações se concentra nas demandas dos mercados relevantes da China e Hong Kong. Mas, as vendas envolvem também outros países do continente asiático (Filipinas, Singapura, Vietnã e Japão) e das Américas (Canadá, México, República Dominicana, Peru e Chile). A continuidade dessa diversificação de comércio, com exportações para outros destinos respaldados por volumes de valor agregado, sustentam perspectivas positivas para os próximos anos.

A nível mundial, milhares de pessoas são consumidores contumaz de carne. A preferência pela ingestão da carne suína in natura e processada se destaca pela versatilidade culinária. Novas formas de apresentação impulsiona a variedade de pratos e receitas . A população europeia e asiática possui predileção pelo produto devido a sua leveza, sabor e versatilidade, com facilidade de preparo. Esses predicados fazem parte de uma alimentação saudável e balanceada em termos vitaminas e minerais.

A suinocultura praticada no Brasil assegura oferta de produtos em condições satisfatórias de qualidade e de preços competitivos ao mercado consumidor. Os sistemas de produção buscam as melhores condições de genética, nutrição e sanidade dos animais. De forma lenta e gradual, o setor reequilibra as atividades econômicas junto com os resquícios da Peste Suína na China e países vizinhos, somado com a pandemia do Covid-19.